quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O impeachment de Dilma é a salvação do PT

Não há processo de impeachment que possa ser considerado vitorioso quando toda a casta política, e sua ideologia, permanecem intocadas. Não houve "eleição democrática" com a contagem secreta dos votos. Olavo de Carvalho, grande mentor do movimento oposicionista que colocou Dilma Rousseff de oelhos. afirmou todas essas coisas, mais de uma vez. Os "MBL"s e companhia não deram ouvidos, e Dilma perdeu a presidência ser ter seus direitos políticos amputados, como bem denunciam os jornalistas Paulo Eduardo Martins e Joice Hasselmann. O "acordão" feito entre o PMDB e o PT é um desastre esperando para acontecer, e a salvação do Foro de São Paulo.

Durante todo o processo as principais lideranças conservadoras falaram sobre a ingenuidade que sustenta o impeachment de Dilma. Não é apenas a petista que deve ser destituída - é a nova república. O petismo é apenas uma das manifestações da mais perfeita estratégia de "guerra de posições" já realizada neste hemisfério, e sem confrontar este problema diretamente, é impossível obter uma vitória completa sobre o totalitarismo "bolivariano". O Partido dos Trabalhadores caiu agora, vergonhosamente, mas só para se erguer rapidamente ou para ser substituído por uma infinitude de clones perfeitos, como o PSOL, o PC do B e mesmo a "Rede", que sonha em transformar Marina em uma espécie de "novo Lula". Toda movimentação dentro do sistema político vigente, caso vitoriosa para a causa patriótica, será apenas "ouro de tolos".

A única estratégia viável é a dstruição completa, por meio da guerra cultural, da estrutura ideológica que sustenta o "monstrinho" autoritário lulista. Sem as universidades, sem a mídia, sem cada um dos jornais, cada um dos "sapos barbudos" está fadado a morrer de fome no esquecimento e no ostracismo que merece. Lula, sem maquiagem, mídia e Chico Buarque, não passaria do que ele é: um porco troglodita, um imbecil que ataca verbalmente até mesmo as mulheres de seu próprio partido, e que faz piadas sobre estupro coletivo contra uma de suas maiores defensoras. O PT não é nada sem Gramsci, mas o MBL e todo o rascunho de oposição conservadora ainda acredita piamente na "integridade do sistema" - a oposição não entendeu que a máquina é montada para que os jogadores inexperientes percam sempre, e as risadas e abraços entre o velho comunista Aécio Neves, Dilma e Lewandowski são a prova disso.

Dilma foi retirada de forma higiênica do cargo, porque nem mesmo o Partido dos Trabalhadores aguentava seu perfume - as alas radicais, dizem as más-línguas, querem a cabeça da búlgara. A senhora incompetente saiu de cena como a vítima, a coitadinha, e o PT posa de defensor da democracia e da causa justa. O acordão, agora, pretende colocar Dilma devidamente longe de Sérgio Moro, em cargo com foro privilegiado. Não poderia ser melhor para o marxismo tupiniquim - enquanto isso, os jovens masoquistas do MBL soltam fogos, enquanto são usados como preservativos por Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT.

Mais sobre o tema - Olavo de Carvalho fala a respeito da utilização do impeachment para salvar o Foro de são Paulo:

terça-feira, 2 de agosto de 2016

A traição à igreja e o papel do sucessor de Pedro

O que o novo papado faz com os fiés é uma tragédia, e uma indução sistemática ao erro. O episódio icônico da escultura da "foice e martelo" mostra a dimensão da subserviência da cúpula eclesiástica ao poderes do mundo. A chefia do que deveria ser "mãe e guia" mostra-se cúmplice da ideologia mais genocida que já governou metade da raça humana - negar-se a condenar esse sistema e os que o apoiam é um crime, ainda mais para quem deveria se colocar como o principal inimigo do totalitarismo. A atitude faria Wojtyła chorar de vergonha - mas não foi a única. O que Bergoglio faz ao condenar a civilização ocidental e comparar os militantes do Estado Islâmico - o grupo mais anticristão deste século - aos próprios apóstolos só pode ser descrito como um ato de traição desavergonhada.
Imagem: CBN News

O feminismo internacional esconde os crimes do Islã. O movimento que sustenta o feminismo, o marxismo, efetivamente deu as bases ideológicas e até logísticas aos movimentos extremistas árabes que precederam o novíssimo salafismo "online". O Partido Democrata compra integralmente o discurso politicamente correto, de forma idêntica à da conduta dos movimentos social-democratas e fabianos europeus. Enxergar a mesmíssima atitude nos gestos de um papa é um sinal da decadência e da infiltração sem limites dos inimigos da fé na "casa varrida pelos ventos". Qualquer líder cristão, em uma época na qual seus irmãos são assassinados sistematicamente nos países do Oriente Médio, iria condenar o morticínio e mover até a última de suas forças para proteger a igreja perseguida, que mais do que nunca grita por ajuda e misericórdia. Ao invés disso, o que se vê é uma liderança cínica, cúmplice, que abastece com discórdia e ataques à própria igreja o processo de destruição dos últimos bastiões de liberdade religiosa - até mesmo para os eternos "coitadinhos" do poente. Dizer que os militantes salafistas são como os santos da igreja é cuspir na face do próprio Cristo, e demolir, a golpes de marreta, os fundamentos das únicas nações que dão até mesmo aos muçulmanos a perspectiva de uma vida próspera e livre. Como é possível que a cristandade tolere isto?

A guerra cultural contra o cristianismo não começou hoje - a Europa viveu séculos de perseguição anticristã, seja sob o chicote dos revolucionários iluministas com a "descristianização" que feriu "a primogênita da igreja" ou sob o punho de ferro do marxismo-leninismo. Os fiéis foram ensinados que a igreja é má, repressora, vilã, inimiga da raça humana. A propaganda jogou lama sob a virgem inocente, desrespeitou dois mil anos de civilização e luz, da força que ergueu a Europa e permitiu que até os mais humildes tivessem a chance de brilhar como doutores do corpo do Messias. A mãe que edificou escolas, universidades, hospitais e que foi o fundamento de todas as grandes obras de caridade da Civilização Ocidental foi esfaqueada. A fé que serviu de inspiração para a ordem dos hospitalários, para a Cruz Vermelha, para o Exército da Salvação e para uma infinidade de obras de caridade em todo o mundo foi mostrada como "preconceituosa", "assassina" e até - e pelos maiores genocidas da História - como "racista". O sistema de crenças que serviu de força intelectual para a luta contra a escravidão no Império Britânico, nos Estados Unidos e até nos países africanos e asiáticos foi mostrada como seu oposto, pelos mais cínicos e culpados dos acusadores. Cristo chorou, acusado e torturado, enquanto os mais perversos algozes foram agraciados com a bajulação do povo. A campanha de destruição da fé cristão gerou frutos - todo o esforço de Münzer, dos jacobinos e dos tchekistas não foi em vão. A desinformação da qual fala Ion Mihai Pacepa tem um filho predileto, e ele dorme tranquilamente na mais importante cidadela de uma civilização que não tardará a ser varrida do mapa por seus inimigos.

É necessário denunciar, dia e noite, o que se faz contra os fiéis, nesse tempo em que a igreja geme sob a mira dos fuzis islamistas. A cristandade encontrou um inimigo que quer, talvez com mais eficácia e brutalidade do que todos os anteriores, a extinção de cada um dos que reconhecem o Filho de Deus. Mais do que nunca, é hora de "vender os mantos e comprar espadas", e isso requer força de vontade para renovar as hostes da casa e curar a Mãe, que deve voltar a ser o mais confiável dos guias. No passado, líderes similares foram depostos e, após atos de traição muito menos escandalosos e virulentos, colocados em seus devidos lugares. Os cristãos devem perder o medo de dizer a verdade - o próprio Cristo não hesitou em chamar os seguidores menos perspicazes de burros. Amor pela verdade é amar o Espírito Santo - a vontade de Deus é mais importante do que a covardia, o medo de "mau-olhado" ou do que o impulso para afagar a vaidade de quem não é digno sequer de uma cusparada. Tiranos merecem ofensas, complôs e o desrespeito público. Traidores, quando já idosos e notoriamente pusilânimes e bajuladores, merecem apenas a aposentadoria - e, quem sabe, caso a revolta seja grande, uma bela e vergonhosa fila do INSS. Já passou da hora de os cristãos começarem a chamar "inimigos" pelo termo adequado, e de colocarem novamente ordem na casa.

Mais uma vez, a fraqueza e indisciplina moral é o calcanhar de aquiles da Civilização Ocidental. Rimbaud - assim como o grande professor - diria: "par délicatesse, j'ai perdu ma vie". Essa é a tragédia que segue a gentileza e polidez forçadas. Deus não quer bajulação - amar mais à vaidade é virar as costas a Ele. É preciso enfrentar o inimigo, mesmo que seja por amor ao próximo. Manter a casa de Deus digna do louvor do Nome é dever incondicional dos fiéis, e a situação exige a mais meticulosa das organizações. Tratar o inimigo de forma proporcional é parte do amor ao próximo: se o adversário não quer estar próximo do Pai, deve-se dar a ele exatamente isso. A recusa em enxergar a realidade, a traição à realidade é um crime contra o Espírito Santo, é colocar-se - como faz o inimigo - contra Ele. Ele, o Pai, o Criador, é a verdade, e ele diz à humanidade, através de cada acontecimento, qual é a conduta mais apropriada. A igreja, mais uma vez, exige que os cristãos tomem, de fato, as atitudes apropriadas, e, em um momento de tamanha dificuldade e perseguição, a hesitação pode ser a sentença de morte do mundo livre. A escolha não é mais, "apenas", entre seguir a Verdade e deixar-se enganar pelos erros - é entre opressão e destruição completas e a chance de viver em liberdade. O momento exige, apenas, que cada fiel observe o que se faz contra o Corpo de Cristo e comece a se perguntar quando é a hora de agir, por misericórdia, para salvar os cristãos da lâmina jihadista. A vaidade de um demente, desesperado por ser visto como uma espécie de Bono Vox de batina, nunca custou tão caro a tantas pessoas - que deveriam, no mínimo, contar com algum esforço dos países cristãos, que parecem ignorar um genocídio tão bárbaro quanto os inúmeros que parecem "mais dignos de pena" pelos veículos de comunicação de massa. Os que se dizem perseguidos no Ocidente não fazem ideia do que é sofrimento - quem grita por socorro, quem a Verdade mostra, a cada dia, no calvário, são os que estão no Corpo de Cristo, e para os quais o traidor virou as costas. A nova liderança só conhece esforço para seu Marketing - os que têm fome, os que estão nas cadeias, os que estão sem vestimentas e que estão sendo crucificados, como foi o Filho, podem esperar. E eles são - pasmem - estrangeiros,  assim como os ditos "refugiados", que já começaram a derramar sangue cristão em solo europeu.

Em vídeo - Olavo de Carvalho fala a respeito da conduta de Bergoglio:


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O Jumento Espiritual

Leandro Karnal é mais uma das notórias figuras que sofrem com a flatulência do falsete uspiano e dos gases intestinos da vaidade diplomista do Brasil. É um arroto humano, um rascunho caricato de intelectual, uma piada provinciana que se imagina feita à imagem e semelhança de um Dostoiévski ou de um Nietzsche - aliás, talvez de uma figura mais dócil, quem sabe de uma Hannah Arendt, já que a masculinidade do russo ou do alemão é coisa que provoca alergia nas alminhas do lixo que se convenciona chamar de "professor" neste país esquecido por Deus. Quando Leandro se dá ao trabalho de falar sobre o projeto "escola sem partido", já podemos preparar nossas máscaras de gás - aí vem toda a glória do jumento celestino que galopa em direção a territórios apenas tocados pelos anjos nas terras tupiniquins: as paragens conhecidas pelos nomes de "senso comum" e "normalidade".

Jumentinho diz que o projeto é invenção de "conservadores delirantes". Será que, em algum dia de sua porca vida, o comentarista ouviu falar em Antonio Gramsci? Será que, nas universidades brasileiras, discutem-se os textos de Carlos Nelson Coutinho, ou os tomos dos "Cadernos do Cárcere"? A "classe pensante" já leu algum dos teóricos principais do Partido dos Trabalhadores? O "escola sem partido" é uma resposta lógica ao aparato da "guerra de posições" elaborado pelo imensamente poderoso movimento esquerdista brasileiro, é apenas a "força contrária" óbvia que é colocada contra trinta anos de guerra cultural declarada dos principais partidos da política nacional contra a civilização ocidental. O "escola sem partido" não é a "bandeira dos conservadores" - é a bandeira dos liberais, libertários, conservadores-liberais, conservadores tradicionalistas, monarquistas, republicanos e, acima de todos os que se ligam aos movimentos políticos, é a bandeira dos brasileiros "médios", das pessoas que simplesmente querem que seus filhos aprendam matemática e português nas escolas, e não querem crianças transmutadas em miniaturas de comissários do NKVD. O projeto é um "basta" à politização de uma das atividades mais fundamentais da sociedade, pervertida em nome de interesses de assassinos e defensores de um sistema totalitário fracassado - a Venezuela é apenas mais uma vitrine do "paraíso" socialista, onde "Trabalhos Forçados" agora são lei e palavra de ordem, como mostra a Anistia Internacional. O "escola sem partido" é impedir que criminosos fantasiados de professores façam proselitismo da tirania para crianças, que ainda não possuem maturidade para compreender o tamanho da desgraça defendida por aqueles que deveriam ser educadores. Karnal imagina um projeto que é o contrário do proposto, e responde em coro com o desespero histérico dos marxistas tupiniquins - aliás, qualificar "marxista" com "histérico" é pleonasmo, como já diagnosticou o psiquiatra Andrzej Łobaczewski.

Karnal tornou-se popular com a divulgação de algumas de suas palestras de auto-ajuda na internet. É uma personalidade oca, mantida com o discurso de voz fina sobre toda e qualquer frivolidade que acaricie a necessidade do brasileiro de sentir que discute um tema associado às pessoas de grandeza espiritual - qualidade que é impossível de ser sequer imaginada por mais quase todos os nacionais, e pela totalidade, ou quase, da casta universitária. Jumentinho Espiritual é a montaria de grandezas como "a busca da felicidade", "eu sou o senhor de meu destino" e da comparação honorável do réu e alcaguete (de codinome "Barba") Luíz Inácio Lula da Silva a um monarca europeu hipotético. O historiador confere bastante honra ao candidato a convicto - Espiritual não será recebido com a mesma gentileza por qualquer pessoa que tenha o mínimo de capacidade de identificar um charlatão. As críticas ao projeto mostram, em primeiro lugar, que o personagem é, em uma primeira hipótese, incapaz de ler, algo improvável. Em uma segunda suposição, Espiritual é apenas mais um propagandista da muito bem-paga constelação de partidos de esquerda brasileiros - pelo vocabulário ensaiado do historiador, somos forçados a declarar que a segunda alternativa parece mais fiel à situação do ruminante que zurra contra a lei. Espiritual não é imaterial porque quer - ele não fala sobre o projeto porque sua carreira depende da adoção incondicional de todo e qualquer espantalho criado pelo movimento. Ele faz isto pelos mesmos motivos que levam a imensa maioria dos professores universitários do país a assumirem coro com a militância do Partido dos Trabalhadores.

Leandro sugere que o projeto impedirá a discussão de temas de política nas escolas - como isso seria possível? O projeto obriga professores a apresentarem as ideologias concorrentes - não os força a excluírem uma ou outra. O projeto proíbe a perseguição de alunos por discordância político-partidária - algo que beneficia alunos petistas de professores antipetistas e alunos antipetistas de professores petistas. A medida favorece a integrantes de toda e qualquer vertente política - mas desagrada, evidentemente, a quadros de organizações totalitárias (como o Partido dos Trabalhadores) e a propagandistas baratos da ideologia socialista como o quadrúpede que decidiu criticar o "escola sem partido". O projeto é bom demais, elevado demais para que a montaria consiga vê-la em sua completude, enquanto o historiador continua sobre os quatro membros a terminar seu almoço. Provavelmente, Karnal sabe muito bem que a lei é sensata - a carreira, todavia, fala mais alto. Olavo de Carvalho explica bem o expediente - Leandro se apropria das ideias do "escola sem partido", posa de defensor da liberdade de expressão e consciência, e descreve o projeto como a censura dentro das instituições de ensino. É apenas mais uma demonstração da inversão revolucionária - a vítima é apresentada como algoz, e o totalitarismo petista é colocado como a liberdade plena cristalizada e protegida pelos séculos dos séculos. Todos os aterros sanitários do mundo não dão conta da sujeira entre as duas orelhas do Jumento Espiritual.

O projeto "escola sem partido" é feito para que ilustres equinos como o historiador do "caminho para a felicidade" não causem mais danos à já prejudicada educação brasileira. Se as nossas crianças não sabem fazer operações básicas de matemática ou não conhecem as mais elementares regras da gramática, é porque criaturas raras como o gás espiritual que vê o PL como a encarnação da vilania querem colocar a si mesmos na condição de educadores, quase de sábios. O Sábio é a encarnação última do conhecimento, é o saber que dialoga com os homens comuns lhes dá a possibilidade de vislumbrar as leis divinas. Nosso respeitado intelectual irá se tornar algo como isso, em seu tempo: o Jumentinho será a encarnação da burrice, na mais perfeita emulação equestre de tudo o que queremos longe das mentes dos mais jovens.

Assista ao comentário de Olavo de Carvalho sobre o personagem e o projeto "escola sem partido":

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