segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Caso Queiroz - distorção óbvia

A opinião exposta neste site pode estar errada, mas acreditamos que Flávio Bolsonaro é inocente. Não é possível argumentar favoravelmente a alguma qualidade moral superior do político - podemos simplesmente constatar que as atividades que ele exerce condizem com suas movimentações (da mesma forma que as movimentações de Queiroz são proporcionais aos seus empregos). E quais são essas atividades (ou empregos, no caso do assessor)?

Flávio Bolsonaro é, além de político de carreira, proprietário de uma franquia de uma das maiores marcas de chocolates no Brasil há um bom tempo, em um dos bairros mais nobres do Rio de Janeiro (o metro quadrado mais caro do país). Se você vende um produto caro e procurado para um público rico, você faz... dinheiro. Além disso, o salário parlamentar no Brasil é gigantesco, e pode perfeitamente financiar essa atividade - bem como, por exemplo, compras e imóveis, uma das formas mais simples e difundidas de enriquecer, em todas as economias do planeta. Nenhuma novidade, podemos ver.

Queiroz é assessor parlamentar há uma década. É militar reformado - o que garante uma renda extra integral - e também, de acordo com ele, vendedor de carros reformados (se é verdade, a justiça poderá verificar). As duas fontes de renda já poderiam garantir um bom patrimônio, ao longo dos anos, e a venda de carros com certeza é uma atividade rentável, se feita por alguém que entende do assunto: qualquer pessoa que já andou pela zona oeste do Rio de Janeiro entende como essa atividade movimenta a economia de bairros como Campo Grande ou Santa Cruz. Sim, há pessoas que fazem muito, mas muito dinheiro com isso (eu mesmo sou beneficiário direto de renda proveniente de venda de carros). Não há novidades aqui também - se as alegações dos suspeitos forem verdade, é mais que plausível entender que toda a renda discutida no caso é perfeitamente limpa.

No caso específico dos familiares de Queiroz, de acordo com Flávio, as filhas do assessor seriam as responsáveis pelas mídias sociais do parlamentar. Se isso for verdade, nada há de errado aqui: gestores de redes sociais (por exemplo, de empresas de e-commerce) ganham um bom dinheiro. Profissionais do mesmo setor que trabalham com celebridades ganham ainda mais. Eu conheci, pessoalmente, o criador de uma das páginas de Jair Bolsonaro - hoje o rapaz é assessor de imprensa do mesmo (creio eu), e realmente trabalha em horário flexível, como é da natureza do ofício, que eu também já realizei, para a extinta "Liga Democrática Liberal". Poderiam perguntar: e elas estão fazendo seu trabalho corretamente? Eu acredito que não haja dúvidas sobre a qualidade dos gestores de mídias sociais da família Bolsonaro, que é, no mínimo, um caso de sucesso para qualquer estudante de Marketing. Eles redefiniram o conceito de "custo/benefício" em campanhas políticas. Eles literalmente humilharam toda a classe midiática brasileira, quase sem gastar um tostão no Facebook Ads ou similares. Não há pecados aqui.

Qual é a distorção? A forma de tratamento. Flávio Bolsonaro é apresentado como receptor de grandes somas - o raciocínio é: se ele recebeu esse "dinheirão", que nem é tanto assim, então roubou. Que se dane se ele vende uma das melhores marcas de chocolates de luxo em um bairro caríssimo da cidade, financiando a iniciativa com dinheiro recebido legalmente de seu trabalho desde sabe-se lá quando. Ou "se Queiroz recebeu um dinheirão, então roubou", seguindo a mesma linha da condenação sumária anterior. Não existe mais causa e efeito entre as atividades dos mesmos, apenas entre os crimes que já são presumidos para os dois. A razão? É porquê, para toda a Mídia, os Bolsonaros já são todos "criminosos", não é necessário dizer ou provar nada. 

Posso estar enganado - mas continuo tendo uma opinião positiva do parlamentar. Pelos fatos exibidos até agora, ele é inocente. Talvez não seja, mas não é esse discurso ridículo, enviesado e com recortes grotescos de fatos reconhecidos há anos que vai convencer a mim - ou à maioria do público - sobre a necessidade de punir o primeiro filho de Bolsonaro. Precisamos de mais fatos e menos retórica, menos ocultações maliciosas da realidade.

Mais sobre o tema - entrevista de Flávio Bolsonaro sobre as acusações divulgadas contra ele na grande imprensa:


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

2018 - ano de grandes vitórias do Brasil

Em 2018 o Brasil impôs derrotas humilhantes ao Partido dos Trabalhadores. Foi o ano da prisão de Lula - uma grande vitória para qualquer cidadão que tenha um mínimo de apreço pelas leis. Foi mais um ano de atuação formidável da Operação Lava Jato, que efetivamente trouxe justiça contra a casta burocrática, acostumada com a impunidade completa na nova república. Foi, milagrosamente, o ano da eleição de Jair Bolsonaro, contra todas as previsões, contra toda a mídia e contra todo o establishment acadêmico. Foi o melhor ano desde o início da triste década de 1990, quando a população começou a perder novamente suas liberdades e voz para a hegemonia gramsciana - que já dá sinais claros da proximidade de seu fim.

Sem dúvida, 2018 foi um ano excelente - mas não houve ainda a derradeira vitória sobre o movimento revolucionário, que é muito forte para ser declarado morto. Olavo de Carvalho -  o único que entendeu a inevitabilidade da vitória de Bolsonaro - já avisou que o Brasil só irá se livrar verdadeiramente do Partido dos Trabalhadores (e de suas linhas auxiliares) com o renascimento de sua cultura. O Brasil precisa reconstruir suas letras - sua literatura, seus romancistas, seus poetas, seus artistas plásticos, em uma jornada que recupere os valores primordiais e busca da elevação espiritual e moral que tão bem caracterizam a grande Civilização do Ocidente. Ou seja, o Brasil precisa resgatar toda a riqueza civilizacional jogada "na lata de lixo da História" pelo modernismo, pelo socialismo e por todos os movimentos da estupidez quiliástica que hoje nos governam. Essa recuperação ainda está longe de acontecer - só nos restou o professor, o sobrevivente.

A vitória de Bolsonaro foi uma grande alegria, mas foi precoce. Sem a reconstrução da cultura brasileira e o sepultamento da podridão socialista e modernista é inevitável que as crias deformadas de Münzer retomem as rédeas do Estado e o controle tirânico sobre a sociedade. Devemos lembrar que os maiores veículos da grande mídia e o meio acadêmico ainda estão nas mãos dos bolcheviques. Só um novo movimento literário, com a força de centenas de "Mários Ferreiras" e "Olavos", pode assegurar a sobrevivência do Brasil contra um cenário internacional cada vez mais alinhado com as diretrizes de Soros. Esse movimento ainda não nasceu - temos apenas as sementes do novo Brasil. Ou os brasileiros começam a estudar de verdade, começam a resgatar suas inteligências, ou colapso será inevitável. Se o movimento conservador (ou melhor, se o movimento criado por Olavo para reeducar a nação) falhar, nem um milhão de "Operações Lava Jato" poderão consertar a devastação que os leninistas irão promover no país.

Que 2019 seja um ano de mais vitórias para o país, que o governo de Bolsonaro seja guiado por Deus. Que o Criador conduza a nação para a glória, a riqueza e o saber, e que o trabalho de Olavo de Carvalho gere frutos que iluminem a humanidade por séculos. Peçamos a Deus a força para nossa própria reconstrução, nossa própria reeducação. Que Ele tenha misericórdia dos brasileiros de verdade, e que traga toda a violência da justiça contra os burocratas e criminosos que destruíram o país por tanto tempo.

Mais sobre o tema  - Em entrevista à rádio Jovem Pan, Olavo de Carvalho comenta situação política e cultural do Brasil:

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