segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A guerra, quando ela convém.

De tempos em tempos, a esquerda gosta de se intitular "pacifista". "Trabalhadores do mundo: uni-vos": argumentam os discípulos de Marx, de Lenin e  de Saul Alinsky que o socialismo é "internacionalista", que a guerra não é compatível com os elevadíssimos ideais progressistas. Até o momento em que a "guerra revolucionária" se torna necessária.

Pouco antes da primeira guerra, toda a esquerda européia defendeu a conflagração. Era "a última guerra", que desencadearia o colapso do sistema capitalista. É claro, o capitalismo não caiu. Pouco tempo depois, a esquerda começou a espernear contra a mesma corrente que ela havia apoiado: cai o czar, surgem revoluções comunistas (fracassadas, para variar) na Hungria e na Alemanha contra (pasmem!) o "militarismo capitalista". "Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é", pregava o Camarada Lenin.

Stalin armou e treinou a máquina de guerra nacional-socialista; antes que Hitler fosse gente, financiou o partido nazista, conforme o relato do oficial da inteligência militar soviética Viktor Suvorov (em O Grande Culpado: o plano de Stalin para iniciar a segunda guerra). Tão logo o conflito teve início, esta mesma esquerda começou a gritar contra "a vil agressão imperialista". Imperialismo, evidentemente, sempre foi e sempre será o que fizeram as forças unidas do socialismo racista e do socialismo marxista. Mas o amor pela guerra não é exclusividade de Stalin.

Milosevic (da Liga dos Comunistas da Iugoslávia), os membros partido socialista árabe Baath (Saddam, por exemplo), Mao (contra o Tibet), Kim Il-Sung (que iniciou a guerra da Coréia), Ho Chi Mihn (que invadiu o Vietnã do Sul), Castro (que financiou e enviou tropas para as guerras de Angola e Moçambique) e mais recentemente, François Hollande, em nome dos mais belos ideiais humanitários defendidos pela irmandade muçulmana. Ah, é claro, o partido democrata - que tanto esperneou contra a guerra no Iraque, contra... um sujeito que usou armas químicas sobre a população curda - também está na lista.

Dizer que a mentira é a essência da esquerda é um eufemismo. A esquerda é a encarnação última e perfeita da destruição, do genocídio, da fome, do totalitarismo, da selvageria, do Gulag, dos paredões de fuzilamento, das covas coletivas e da mentira. Esta verdade não é menos óbvia hoje do que foi nos tempos de Stalin. O mesmo Hollande, que é membro do partido socialista francês, tão orgulhoso de seu inexistente pacifismo, chora desesperadamente pela oportunidade de dar dinheiro ao Islã político. Obama, o anticristo, que tanto falou na bela causa da paz, já se manteve até o máximo de suas forças na ocupação do Afeganistão e do Iraque, fez a guerra contra a Líbia e agora pressiona o congresso por uma guerra na Síria. Essa gente não têm um pingo de decência? Pol Pot et caterva provam que não. Isto é a esquerda.


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