segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Putin - o melhor presidente que os Estados Unidos viram em meio século

Vladimir Vladimirovich Putin é um dos melhores presidentes da História dos EUA. É maior que Roosevelt (e infinitamente mais forte que este), é mais belicoso que Kennedy, é mais conservador que Bush, é mais eficiente que Wilson, é mais cristão que Bush (pai) e é simplesmente mais homem do que o veadinho Obama. Vladimir Putin está fazendo mais pelos EUA do que qualquer homem na História - está varrendo os porcos assassinos do Estado Islâmico para as profundezas do inferno, está oferecendo ajuda contra a invasão islâmica na Europa, está defendendo o cristianismo ao redor do mundo e está demolindo a máquina de propaganda gay com uma eficiência quase fordiana. Só há um problema: Putin é um inimigo, Putin é um assassino treinado (e muito bem) pela Lubianka de Dzerzhinski, é um homem a serviço do maior projeto de confrontação mundial a tudo o que os Estados Unidos já representaram, desde o início da república de George Washington e dos demais Founding Fathers. A grande tragédia do nosso século é ver a firmeza moral e excelência estratégica na liderança do adversário, é ver a conduta que se espera de um líder americano em um soldado adversário. Essa é, aliás, a essência da subversão - "talvez o inimigo não seja tão mal assim", poderia um observador desatento afirmar. De fato, o quadro é muito pior do que parece.

Putin foi escolhido a dedo para ingressar no KGB, conforme o procedimento descrito por Felshtinsky e Pribilovski - é um manipulador frio, calejado pelo sofrimento pessoal na infância marcada pelo abandono e troca de ambientes familiares. É um órfão endurecido pelos anos de aprendizado na tenra idade, refinado pela máquina implacável do Estado soviético. Tornou-se férrea e cegamente leal aos "órgãos", aos quais já prestou inúmeros serviços após o colapso do regime, em 1991. Concedeu inúmeros cargos de importância a ex-tchequistas em setores da produção industrial e das comunicações, e nunca hesitou em matar um inimigo quando foi necessário fazê-lo - a firmeza do soldado adversário está casada com a brutalidade do sistema que representa. Quem dera Obama tivesse um terço do patriotismo e do espírito marcial de Putin - a verdade é muito mais infeliz do que um nacionalista americano gostaria de admitir. Vladimir Putin não é apenas um líder com punho de ferro e vontade inquestionável - é também um manipulador cínico, da melhor escola que treinou (e eventualmente causou o horror de) Yuri Bezmenov. Como sua postura de líder, usa suas manobras políticas internas como poderosa arma de propaganda para o povo - não para o russo, já habituado a seguir um Vozhd - americano. É isso mesmo: Putin não precisa fazer propaganda em casa, e nunca precisou, pela própria natureza de seu aparato governamental. Putin quer - até mesmo precisa - fazer sua boa imagem diante do povo dos Estados Unidos.
Putin se apropria de função geopolítica que deveria ser de
Obama.
Imagem: http://goo.gl/yDRDEc

O povo americano está habituado à humilhação doméstica e internacional, por parte de sua classe política. O processo de desmoralização descarada teve início com o fim da era Reagan - os tempos do último grande líder americano, e, em grande medida, do mundo livre. A sucessão de vigaristas criminosos que sucederam o homem que derrubou a URSS, o Muro de Berlim e o Pacto de Varsóvia foi algo nunca antes visto, desde a revolução. Passaram pela casa branca uma dinastia de cocainômanos com ligações íntimas demais com o wahabbismo saudita, um hippie pervertido - que, po sua vez, tem relações íntimas demais com o governo Chinês - e, por fim, aquilo que se convencionou chamar de Barack Hussein Obama, uma figura que pode simplesmente ser descrita como diminuta. O tamanho do abismo existente entre os líderes de outrora - todos podem ser chamados, com justiça, de estadistas, ou sem, cometer exagero, de homens de força e personalidade - e isso, uma criaturinha tímida, com nítido amor para (quem sabe até "medo dos") inimigos, que se encolhe diante da figura representante do Estado mais hostil a todos os objetivos estratégicos americanos, é algo tão assustador, é uma distância tão tremenda que verdadeiramente faz ver o quanto os Estados Unidos se permitiram degenerar. E aqui reside o enorme desafio colocado por Putin ao Ocidente: a grande ameaça para a civilização ocidental é deixar-se convencer pelo projeto russo, é se permitir ver Putin como líder - líder representante daqueles valores que a estratégia de subversão agora ininterruptamente liga não mais aos EUA, mas à Rússia.

Antes Putin fosse mesmo um líder americano, cristão. Antes fosse mesmo um soldado lutando pela cruz de Cristo contra a tirania islâmica. Mas ele está muito longe disto: Putin arma os terroristas. O regime russo sempre apoiou a República Islâmica do Irã, que por sua vez é uma das principais financiadoras dos terroristas muçulmanos mais persistentes do século XX - o movimento de "libertação" palestino. É a república dos aiatolás que fornece armas para o Hezbollah - a grande força antissemita, racista, do Levante. Putin sabe que há terroristas úteis - Hamas, Fatah, as FARC e mais uma infinidade de organizações que atuam até mesmo na própria Rússia, em nome do Islam e em nome dos interesses do Estado da atual FSB - Shamil Basayev, supostamente um líder "islâmico" da Chechênia, foi notório "associado" dos chamados "òrgãos", e, mais uma vez, conforme Felshtinsky e Pribilovski, atuou em uma parceria com a FSB para criar desestabilização na política russa que justificasse aumento de poderes do regime e reforçasse a imagem de líder guerreiro de Putin, retratado pela mídia como um tipo de combatente anti-terrorista. O presidente pode até combater o Estado Islâmico, mas só o faz porque já possui seus próprios "terroristas particulares", tanto no exterior quanto em casa. Evidentemente, a imagem de "homem que combate o terror islâmico" não é a única que interessa a ele.

A América foi praticamente varrida pela onda politicamente correta e pela propaganda da "política de sexo" -  em outras palavras, pela propaganda do movimento sex-lib, aqui incluindo o movimento gay, o feminismo e demais movimentos de "combate à família e aos valores tradicionais" - em grande medida, apoiados pela mesma Rússia que hoje faz o papel de moralista, através do gigantesco aparato de propaganda comunista "emancipatória" durante o século XX, com o claro objetivo de desestabilização social no Ocidente. Efetivamente, o povo americano foi calado. Não há, ao menos não parece haver, um único líder de força expressiva capaz de combater a agenda do sex-lib; não há um único líder que representa o que o povo americano realmente pensa. É evidente que a maioria da população ainda acredita na família tradicional, no casamento, nos valores cristãos - e, ao mesmo tempo, não é "contrária" aos homossexuais: apenas acredita que "preferência sexual" não é sinônimo de "política". Ao mesmo tempo, pode-se questionar com muita propriedade se o povo americano é a favor do aborto ou da legalização das drogas. O que é óbvio é que há uma campanha fortíssima de defesa deste conjunto de agendas na mídia dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que não existe uma única voz forte que diga o que os americanos realmente querem ouvir. As grandes fundações - Ford, Open Society - e associados tomaram conta dos veículos de comunicação e da máquina de propaganda, sem deixar voz para os naturais do país. E é neste espaço que Putin se enquadra, quase que como um messias para o povo americano, silenciado pela propaganda: ele faz o que todos gostariam que o governo fizesse. Putin defende a família tradicional - como visto na grande campanha midiática atual -, expulsa o movimento LGBT (sem proibir as atividades privadas/domésticas/afetivas dos homossexuais) e imita a voz dos que defendem os mártires da cristandade perseguida pelo Islam. Não haveria candidato mais forte em uma disputa presidencial.

Os últimos acontecimentos na guerra contra o Estado Islâmico prenunciam uma nova fase da ascensão de Putin, que começou como garoto abandonado pela família, tornou-se oficial do KGB e alcançou a presidência da Federação Russa. Putin agora é um presidente americano - ao menos desperta muito mais respeito no público ocidental, em particular no dos Estados Unidos, do que Obama. A entrada da Rússia na guerra síria, com todo o poder do maior exército europeu (ou mesmo asiático) em nome da vida dos mártires cristãos, é um golpe de propaganda tão fenomenal, tão estupefaciente, que palavras não são suficientes para descrever. As imagens de soldados russos em tanques T-90, no deserto, erguendo seus crucifixos em desafio ao Islam político são algo que nenhum analista sovietólogo, por mais ousado que fosse, jamais teria condições de imaginar. A atuação da Rússia no combate é precisamente o que os americanos gostariam - é o que os americanos esperavam - que Obama fizesse, e com toda a razão, contra a nova ameaça. Putin tornou-se Roosevelt.
Putin enviou soldados para a guerra que deveria ser de Obama. O exército americano deveria derrotar a maior ameaça à
democracia - ao invés disso, passou o papel ao exército vermelho. O que resultará disso pode ser o destino da Europa.
Imagem: http://goo.gl/DEFw29

A América precisa rezar para que a profecia de Bezmenov não se concretize: os americanos precisam livrar-se dos traidores como Obama, e refazer uma liderança que imponha respeito, tanto no campo de batalha interno quanto na guerra internacional. Se Putin fosse um líder americano, um patriota verdadeiro, um seguidor dos valores dos Founding Fathers, seria o melhor líder que o país poderia esperar, seria o melhor presidente que os Estados Unidos jamais tiveram, e o soldado que mais estaria pronto para a verdadeira catástrofe bélica da qual a nação se aproxima, diante dos cada vez mais agressivos integrantes do bloco Eurasiano. Na situação diante da qual o povo americano se encontra, Putin é o mais formidável dos inimigos, e a grande armadilha é a rendição ao maior dos regimes hostis, montada através das doces mentiras tecidas pela FSB, que prometem valores muito caros ao homem do Ocidente, mas que trarão apenas o colapso final da "Terra dos Livres e Lar dos Bravos".

sábado, 7 de novembro de 2015

A Rendição Incondicional das Letras a Münzer

O ano de 2015 está se mostrando trágico para a liberdade de imprensa no Brasil. Evidentemente, o problema aqui discutido não teve início na segunda posse de Dilma: o processo de censura ostensiva aos meios de comunicação no Brasil vem de longa data, desde a ocultação sistemática das notícias referentes ao Foro de São Paulo na década de 90 - amplamente denunciada por Olavo de Carvalho e, mais recentemente, por colunistas da mesma escola, como Felipe Moura Brasil e o novo-convertido Reinaldo Azevedo - até a recusa grosseira em comunicar as ligações financeiras e estratégicas entre o Partido dos Trabalhadores e inúmeras ditaduras do continente e movimentos internacionais totalitários, inclusive islamistas, como o Hamas. Mas o que provoca a sensação de choque é a saída de colunistas como Joice Hasselmann e Rodrigo Constantino da revista Veja - que, teoricamente, é o maior veículo de comunicação "de direita" do país. 

A guilhotina trabalha sem cansar, sobre os "inimigos do povo". Olavo de Carvalho perdeu seus empregos em outros veículos jornalísticos, incusive nas organizações Globo, antes dos atuais cortes da Abril. Danilo Gentili foi expulso da Band, que se tornou a mais desavergonhada defensora do totalitarismo petista através do programa CQC - que, aliás, não é o único bastião de propagandistas na estrutura: Boechat é notório comunista, e faz questão de defender com alarde o terror assassino dos black blocks, ainda que estes tenham sido responsáveis diretos pela morte de um jornalista, alvejado com uma arma de fogo improvisada. Rachel Sheherazade foi "advertida" a respeito de suas opiniões, e recebeu um período de "férias" do SBT após a expressão de posicionamentos de direita em seus editoriais. Todos estes movimentos do aparato de influência esquerdista apenas anunciavam o que estava por vir, na forma dos atuais "controles" impostos pelo Facebook a publicações de páginas conservadores ou liberais.

O campo de ação da máquina de censura saiu do periodismo clássico para os perfis da rede social. O procedimento adotado pela militância virtual é a denúncia anônima e em massa - seguida quase que em coro por expulsão de usuários ou derrubada de páginas pela gerência da empresa de Zuckerberg, que é, no momento, talvez o principal campo onde se dá o confronto entre as vozes de direita e de esquerda da maioria da população brasileira. A denúncia anônima que é utilizada na rede foi aplicada em nova versão, em nova escala, na vida real e contra o emprego de Joice Hasselmann. O grande problema, que é quase um aviso para aqueles que têm a coragem de discordar do sistema governante, é a resposta que foi dada pela revista Veja: a demissão da jornalista.
Joice Hasselmann, covardemente demitida após fazer críticas
severas a Lula.
Imagem: https://goo.gl/zvIjpc

A grande tragédia dos escritores e jornalistas sob o totalitarismo não é a perseguição desavergonhada, física, ou mesmo o paredão de fuzilamento - há inúmeros entre os maiores nomes do passado que consideravam uma honra se arriscar em combate à tirania. Orwell lutou na Guerra Civil Espanhola e viu o terror fascista diante de seus olhos. Viu também o horror da NKVD tirar a vida de seus companheiros de armas, bem de perto. A experiência de desafiar a morte, sob grande risco, é sinônimo de glória, é um tributo à bravura de quem busca a verdade e quer se sacrificar por ela (não sem motivo, o homem passou a desconfiar do comunismo, em seus últimos anos - a verdade, às vezes, não confirma as expectativas ideológicas do observador). Arriscar-se não é a tragédia, morrer em glória, para quem quer a imortalidade das obras, não é a maior angústia: o grande flagelo dos escritores ou dos que querem noticiar apenas a verdade é a censura a si próprio, é ver a capitulação de quem está ao redor ou ser vítimada espiral do silêncio. Joice foi vítima deste crime. Para a memória da revista Veja, que até então era tida como a mais vigorosa opositora do petismo, permitir a saída da jornalista é um ato de fraqueza - ou mesmo perversão - moral. É um gesto de cumplicidade para com a escória da raça humana, é um aceno amistoso para o flagelo das nações que é o movimento comunista. É um movimento que, em tempos de guerra, só pode ser visto como traição.

Entre todas as coisas que podem ser esperadas dos veículos de comunicação brasileiros, todavia, o gesto foi apenas um dos mais regulares. Não podemos nos esquecer que este é o país do qual falava Lima Barreto. É o país que pune a coragem,o valor e a competência. Em se tratando de alguém que se levanta contra a brutalidade estatal, aí mesmo é que toda a fúria da mediocridade se agita qual oceano turbulento. Veja faz seu papel representando toda a doença de espírito dos letrados das universidades brasileiras, e o faz com perfeição. Que Deus tenha misericórdia do verdadeiro povo deste país, e que não permita a vitória do sistema do Foro de São Paulo contra os mais fracos e sem voz nesta pátria. E que a nação brasileira nunca se esqueça de quem são os traidores - que, nessa revolução, nessa reconquista conservadora silenciosa que está em curso, haja um "longo braço da revolução" para expulsar deste território todos os que se tornaram cúmplices da vilania. Que a justiça um dia chegue aos que se movem para silenciar os poucos que lutam por suas ainda timidas vozes, mas que falam por mais de cento e cinquenta milhões.


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