segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Trump é a morte da esquerda

O marxismo fracassou miseravelmente no último século - 1989 pontuou o colapso do império soviético com os slogans satíricos "trabalhadores do mundo, me perdoem", fazendo toda a justiça ao legado magnífico das esquerdas. Os sonhos milenaristas da sociedade sem classes morreram nas covas coletivas da Europa Oriental. O novíssimo sonho, o do multiculturalismo, nasceu velho, e já foi esfaqueado pelas vozes incansáveis das ruas, que pedem "Brexit", "Trump" e não têm medo de afirmar que o projeto sueco é um fracasso - nenhum esquerdista gosta de saber que a nação escandinava é a capital mundial dos estupros, graças aos gentis e humanistas "refugiados". A esquerda sofreu morte cerebral - o corpo, todavia, permanece vivo graças à generosidade dos bolsos de figuras como George Soros. Não há escritor bolchevista que possa competir com Scruton, não há autor brasileiro que possa competir com a nova geração, de Rodrigo Gurgel e companhia. Tudo o que "o movimento" fez terminou em catástrofe, e a vitória esmagadora dos movimentos de massa conservadores mostra que o único lugar para as esquerdas é a arqueologia do gnosticismo revolucionário.

A Alemanha tentou insistentemente convencer o público de que há igualdade entre as culturas. "Não há melhor ou pior". As vítimas dos estupros em massa pensam diferente - Colônia é uma cicatriz eterna, e foi um dos momentos que ajudaram a despertar a consciência para a gravidade da situação européia. Os eventos ocorridos no final de 2015 foram simbólicos - a mídia polonesa foi quem melhor retratou o que se passava. Na Dinamarca, na Áustria e na França aconteceram fatos similares. A opinião pública voltou-se contra a líder da maior economia do bloco, que agora é vista como uma das figuras mais odiadas na política do continente. A demagogia barata do igualitarismo forçado não funciona - é óbvio que algumas culturas são piores, é óbvio que o Ocidente não considera ataques em massa contra mulheres que se recusam a usar o véu algo normal. A Europa não aceita o hijab, as kefr não dobram seus joelhos para salafistas - o movimento "politicamente correto" não percebeu que já não fala em nome de qualquer grupo, além da própria elite governamental. Na Suécia, vitrine suprema das políticas da insanidade, um dos mais famosos críticos do "politicamente correto" é, precisamente, um imigrante - e que nasceu em um país de maioria religiosa maometana. O que se vê no noticiário sobre a violência sexual na Europa é a tragédia da queda de toda uma geração de pensadores e de partidos políticos, tão distantes da realidade que se tornaram um risco para as pessoas saudáveis (e para os próprios esquerdistas, pode-se argumentar). O Brexit - a aprovação de um "basta" à doença mental politicamente correta - é uma cusparada na cara da elite Eurocrata e um sintoma importante da vontade popular, que vai terminar o serviço da destruição do projeto filo-socialista.

Nos Estados Unidos, a situação é quase ridícula. Apesar do imenso esforço dos grandes veículos de comunicação, Donald Trump venceu. Foi a vitória de um conservador, um empresário, uma figura (ironicamente) construída pela mídia - como o próprio Ronald Reagan. Trump é um homem que despreza toda e qualquer tentativa de "pacificação" com as esquerdas, é alguém que não tem medo de chamar o establishment do que ele é - uma aglomeração de lideranças corruptas, prontas para vender a soberania dos Estados Unidos à imundície de homens como os que escrevem as cartilhas políticas das grandes ONGs internacionais. É alguém que enfrentou a elite do Partido Republicano, humilhou a elite do Partido Democrata e desafia constantemente a ONU, pretensa "mediadora" da política mundial e agremiação de burocratas megalomaníacos. Após a devastação causada por anos de rendição incondicional dos Estados Unidos à indústria chinesa, Trump é a grande esperança dos trabalhadores americanos, traídos por seus representantes, jogados na miséria até mesmo pela esquerda, que tenta, diariamente, se fingir de voz dos humildes. Trump foi um banho de água fria, foi o desmoronamento do discurso irracional do politicamente correto e um soco épico no rosto dos grandes homens da mídia, que se imaginam capazes de refazer o mundo à sua imagem e semelhança - isto é, acreditam que são capazes de transformar uma nação de maioria cristã em uma massa de cocainômanos obcecados pela destruição da Civilização Ocidental, fascinados pelo aborto e que imaginam ter o direito a todo e qualquer luxo que forem capazes de expressar em palavras de ordem mal-articuladas. As falhas nas pesquisas de opinião são a cereja do bolo - a vigarice, a mentira descarada fracassaram vergonhosamente, para alegria da humanidade. O conservador venceu, contra todo o dinheiro da elite hollywoodiana, contra todos os (quase) incalculáveis recursos do globalismo e contra a deficiente baboseira demagógica do "politicamente correto".

Cada uma das vitórias conservadoras é um prego no caixão do esquerdismo. O "Brexit" foi um golpe severo - Trump foi um soco que arrancou boa quantidade de dentes, foi uma humilhação. A opinião pública, que há alguns tenderia à polarização forte, entre países diferentes, caminha, de forma sugestiva, no mesmo sentido: a vasta maioria das pessoas desenvolve o mais sincero desprezo pelo "politicamente correto". Na América Latina, a mesma coisa acontece - nem os cubanos continuam a cultivar tanto medo de chamar o falecido "comandante" de ladrão, ditador e assassino. Os argentinos se livraram de um melanoma chamado Kirchner, os venezuelanos vão às ruas pedindo a derrubada de um líder sem qualquer perspectiva de controlar minimamente a crise que destrói o país. Até mesmo no leste da Europa, que foi, um dia, o bastião do marxismo, a ira contra o "bom-mocismo" ferve. Este é o fim da esquerda - e é uma questão de tempo até que os "patrocinadores" da causa tirem dos adorados movimentos os últimos recursos.

Mais sobre o tema - imigrante critica os resultados das políticas de multiculturalismo na Suécia:

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