domingo, 2 de abril de 2017

A resposta à censura é a subversão

As principais redes sociais começaram a censurar abertamente conteúdos conservadores. Como Paul Joseph Watson bem explicou, "não é possível ser a contra-cultura e a cultura hegemônica ao mesmo tempo". Uma vez aplicada a estratégia gramsciana pelos quadro socialistas, todo o campo da crítica restou exclusivamente aos conservadores, liberais, tradicionalistas e afins - o fenômeno demonstrado pela obra de Olavo de Carvalho, pelos textos libertários e até por movimentos mais exóticos (como o "NR" e o eurasianismo) é a consequência da tomada completa das principais plataformas pelo "politicamente correto". O problema prático para os conservadores é: como continuar a publicar conteúdos em um ambiente que remove textos ou vídeos do ar, que retira páginas de direita e que qualifica todo e qualquer posicionamento associado à direita clássica como "racista" ou "extremista"? Pior: para o criador de conteúdos de direita, como sobreviver privado de recursos de publicidade que, ao menos no maior site de vídeos da internet, serão reservados à militância "PC"? A estratégia é agir com cautela, e usar novos sites.

Nem todos os textos de direita serão censurados, e trabalhar com cuidado permite escapar dos "social justice warriors" (em geral, pessoas burras demais para a compreensão de qualquer texto que fuja do jargão democrata ou, no caso brasileiro, "psolês"). "PCs" não lêem Bernanos, Mário Ferreira dos Santos, Hossein Nasr, Voegelin ou Frankl. Alunos do COF são colocados, no primeiro dia de aula - ao menos em teoria, os mais dedicados - para estudar verba latinae. A burrice é a maior fraqueza da esquerda - o truque é atacar onde dói mais. Como diria Sun Tzu, "a água corre do pico para a base da montanha", ou, em português claro, se seu inimigo for um imbecil completo, vença-o com inteligência. Mesmo no Youtube há margem de manobra. No Facebook, há centenas de oportunidades, em páginas com temas não ligados diretamente à política. Considerando meios que transcendem as redes tradicionais, há iniciativas brilhantes como o "The Real Talk" - o caminho da criação de novas plataformas com certeza é o mais promissor.

É verdade que o maior canal de vídeos qualifica até vídeos sobre cultura pop - como o último de Paul Joseph Watson - como "retritos para menores". O mesmo se dá para canais que atacam o politcamente correto, em outros temas. O mesmo se dá com o Facebook, através de suspensões temporárias de contas e redução da relevância - como aconteceu com Indiana Ariete. No Real Talk, isso não é uma possibilidade. Chegou a hora de uma migração em massa, ou da criação de uma nova (ou uma série de novas) redes sociais. Esperar uma mudança de conduta dos maiores veículos é suicídio cultural. A guerra de posições exige uma nova "ocupação de espaços", e de uma nascente rede social contra outras, já decadentes. Aproveitar o descrédito das maiores organizações, sujas com a divulgação de dados de usuários e com a colaboração com regimes autoritários, deve ser parte vital de uma "guerra cultural" conservadora.

O conservadorismo nasceu  subversivo. O cristianismo se espalhou em todas as nações do mundo secretamente, contra a vontade dos maiores tiranos que o mundo já viu. Solzhenítsin publicou contra a vontade do partido mais assassino que já dominou um povo na História. O conservadorismo é, com toda a razão para o colunista do InfoWars, a "nova contra-cultura", e as armas da revolução conservadora devem ser as armas da subversão. Com inteligência e alguma discrição, vai ser possível sepultar o cadáver putrefato do "PC" sem grande reação da esquerda, que é estúpida demais para ver o que se passa e castrada, fraca e degenerada demais para uma ação defensiva.

Em vídeo - Paul Joseph Watson fala a respeito da censura a conteúdos conservadores nos principais sites e redes sociais. Vídeo disponibilizado com legendas em português pelo canal Nando Moura:

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