sábado, 16 de setembro de 2017

A exposição do colapso moral e a inversão revolucionária

A exposição patrocinada por um famoso banco no sul do Brasil causou resposta visceral da maior parte da população, com bons motivos para tal. Podemos falar em apologia do crime por parte do autor e colaboradores, podemos falar em incompetência técnica (que caracteriza a vasta maioria dos artistas apoiados pela Mainstream Media), podemos falar em degeneração civilizacional e Yuri Bezmenov, mas vale a pena fazer um comentário sobre a inversão revolucionária e o famoso "duplo padrão", a bilinguis maledictus tão discutida pelo professor. Não há exemplo mais preciso do que o que ocorreu ali, e o que se passou no início do ano nos círculos de pedófilos que nos acostumamos a chamar de "artistas progressistas". Eles estão muito acostumados a dizer o que deve ser visto como arte pela vasta maioria da população, e não suportam qualquer possibilidade de escolha feita pelos "mortais". O resultado é cômico.

A "classe artística" - os "progressistas", naturalmente - recebeu um murro na boca do estômago, e muito merecido, pelo filme sobre o filósofo Olavo de Carvalho, nos primeiros meses de 2017. Josias Teófilo merece mais do que qualquer dos nossos olimpianos o título de cineasta - tudo o que temos em matéria de diretores e dramaturgos no nossa principal rede de comunicação é lixo perto dele. A obra não foi apenas a guilhotina dos parasitas das artes - foi um sucesso formidável, estrondoso, um escândalo de fracasso do mainstream, que ficou nu, diante de toda a população. Cada súdito viu a flacidez, a deformação, a aberração dos artistas do rei - não resta dúvida de que são escória, não merecem os empregos "artísticos" que têm. O filme, para o desespero da casta, foi premiado, celebrado, lotou salas e mais salas, em todo o país. Foi o colapso da crença que a esquerda ainda tinha sobre seu poder hegemônico sobre a cultura e mesmo sobre setores da academia. A população perdeu o medo de defender sua civilização contra os tipos descritos por Bezmenov e Pacepa. É óbvio que tudo isso não aconteceu sem algum tipo de resistência por parte da classe: eles tentaram o boicote. Tentaram a difamação. Tentaram a censura aberta, o fechamento de um festival. Apesar de tudo, eles fracassaram miseravelmente.

Meses depois, ocorre o caso da exposição do banco. A mesma esquerda que afirmou que o filme sobre Olavo de Carvalho "não deveria existir", que boicotou festivais, que proibiu a entrada do filme, que expulsou o diretor de seu país, chorou em desespero com o boicote espontâneo feito pela população. Por que isso ocorreu? Porque a classe vê a si mesma como a "gatekeeper" da cultura. Só nossa querida casta de parasitas tem (em sua opinião) o direito de classificar a arte conforme a qualidade, seja ela qual for, em seu entendimento. Quem são esses súditos que se levantam contra os ilustres "artistas"? Contra os queridos "atores" das nossas tão amadas novelas? Quem são esses hunos e tártaros que saqueiam nossos dominios hereditários? É natural que, em choque, os imbecis que se presumiam entendedores da realidade nacional se viram em desespero, ao perceberem a existência de uma coisa chamada de "povo", que, no Brasil, ainda gostaria de viver sob sua boa e velha Civilização Ocidental, sem a pedofilia, sem a apologia do crime e da deformidade, como qualquer nação saudável. É claro que a casta vê tudo isso com horror e desespero, como uma "agressão". Que pena, que tristeza.

A inversão revolucionária é o clássico entendimento do partido revolucionário como "o povo", de burgueses e nobres presunçosos como "o proletariado" (lembrem-se de Dzerzhinsky). É a estratégia soviética de classificar seus próprios atos fascistas como "gestos revolucionários", e o sistema norte-americano como o "fascismo". É o discurso de Himmler, que chorava de pena de si mesmo ao cometer o genocídio contra os judeus, que "o forçavam" a cometer os crimes mais demoníacos da História. Essa mentalidade doentia, do tirano que vê a si mesmo como "oprimido", é o retrato da casta, que tentou submeter uma nação inteira, mas, em impotência, explode em acusações de "censura" contra o país, que a sustentou ao longo de décadas. O fim da exposição de apologia à pedofilia foi justo, e é só o começo da substituição dos nossos queridos sanguessugas pela boa e velha civilização.

A casta midiática está morta, e é dever do movimento conservador terminar de sepultar o cadáver fétido. A capacidade de criação dos nossos queridos vermes acabou, e esse foi o resultado da revolução cultural gramsiana. O autor italiano pregava, literalmente, a destruição da qualidade dos sistemais educacionais como uma das ferramentas de conquista e manutenção do poder - o que ele não percebeu é que criaria uma intelligentsia incompetente, incapaz e facilmente substituível. Em qualquer regime de esquerda bem-sucedido, do nacional-socialismo ao socialismo soviético clássico, a inversão revolucionária é um fenômeno assustador. Hoje, a nação vê apenas um espetáculo de comédia - é o sintoma do fim de uma era. Que o Brasil jogue os desgraçados na lata de lixo da História (para homenagear Khruschev), e coloque, como substitutos, almas muito melhores, como Teófilo, Gurgel e companhia. O país se cansou da rede - quer, hoje, apenas as ideias que inspiraram Rodrigues. O futuro pode ser brilhante para a nação - mas, com certeza, não será dos melhores para os parasitas.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Terça Livre sobre a exposição acusada de apologia do crime:

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