terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A superioridade da tradição

Como foi dito por Olavo de Carvalho, agentes históricos podem ser grandes movimentos políticos, tradições esotéricas (como o gnosticismo), religiões ou famílias. O Estado é apenas um instrumento nas mãos desses elementos - é a ferramenta, o martelo que molda o aço, e não a cabeça que decide os rumos do processo. Entre todos os possíveis agentes, as famílias são os que possuem um horizonte de ação capaz de transcender culturas, movimentos e países - é o que explica o sucesso dos criminosos que atuam nos grupos globalistas. Também é o fato que explica a campanha de organizações como a ONU contra a família - não significa que eles sejam contra todas as famílias. Eles são contra a família da pessoa normal, do homem médio - eles estão contra a sua família, porque querem o monopólio do poder para as poucas dinastias bilionárias que sustentam o esquema de dominação mundial. Todo o discurso revolucionário "contra a tradição patriarcal" é uma fraude monstruosa, provada pela própria realidade patriarcal dos financiadores do esquerdismo. Não existe "sex-lib" nas casas dos donos do mundo. O poder busca o poder, e as "novas configurações familiares" são o canto da sereia para o suicídio do proletariado.

A família, a estrutura social mais antiga conhecida pela humanidade, é a base da civilização e a unidade que edificou estados. É a viga mestra dos impérios. É a chave para a ação histórica e a única possibilidade real de ascensão social para a vasta maioria dos seres humanos. É a estrutura que fortalece a ação individual e permite que ela tenha propósito imutável ao longo dos séculos, através dos sucessores do fundador, com um objetivo que não deve ser alcançado em meses, mas em décadas ou mesmo séculos - como, aliás, muito bem demonstrado pelos papagaios hipócritas que gritam contra o Ocidente, confortavelmente sustentados por linhagens que começaram a atuar no Século XIX, como os Rockefeller, ou mesmo antes. E a família cristã foi trazida ao Ocidente quando este ainda estava escravizado pela elite degenerada do império dos Césares. Como era a vida antes da família ensinada ao Mundo Ocidental por Jesus Cristo?

A estrutura familiar foi (como está voltando a ser) um luxo para os ricos. Os Césares asseguravam que os escravos permaneceriam desarmados proibindo-os de criar uma família normal. Casamento foi, literalmente, um privilégio da casta governante. A reprodução dos escravos era realizada em orgias, e a parte da humanidade que trabalhava era, literalmente, tratada como gado, como animais de pasto. A linhagem era o mais precioso dos bens. Um dos maiores golpes do cristianismo sobre o cesarismo foi o poder conferido aos homens comuns - os plebeus logo adotaram a nova religião, bem como as tribos bárbaras, e foram essas forças da normalidade humana que destruíram o prostíbulo que foi o sistema de poder pagão do mundo antigo. A tradição cristã - presente do próprio Deus - foi o poder que sepultou a deformação de ontem, e é a única força que pode acabar com a doença da modernidade.

Do amor à família e à tradição decorre o amor à nação. Do amor à nação surge o amor à cultura e à civilização. Esse conjunto de estruturas já é percebido como o essencial para a sobrevivência da humanidade em muitos países europeus, e o que ocorreu com a vitória de Trump mostra que mesmo a América começa a acordar para o tamanho do crime que foi o 1968 do sex-lib e da juventude imbecilizada pelos narcóticos. Existe um movimento, ao redor do mundo, que, silenciosamente, leva os jovens de volta à tradição e à família, bem como ao amor à pátria. Mesmo a religião do Ocidente começa a renascer, com toda a força civilizacional que ela pode dar aos mais simples. Isso pode ser observado do interior dos Estados Unidos ao Brasil, da Inglaterra - onde parte da população começa a pedir o fim do projeto de destruição da soberania nacional através da União Européia - à Europa Central. Mesmo as nações que foram escravizadas sob o internacionalismo bolchevista - como a Polônia, Hungria e mesmo a Rússia (que um dia foi de Lenin, o internacionalista), começam a ouvir as vozes dos povos, pela herança que tanto valor deu à humanidade e que deu uma chance para os oprimidos. Para horror do globalismo, são justamente as nações que um dia viveram sob a tirania internacional mais mentirosa e satânica que hoje oferecem a resistência mais feroz à ONU.

Roma caiu. O Bolchevismo caiu. O globalismo das grandes fundações e do governo mundial também cairá, e o futuro reserva para os colaboradores do sistema um julgamento que será mais brutal do que toda a corrupção e sofrimento espalhados pelos organismos internacionais no planeta. A lei divina - o fundamento da existência - está contra eles. Com todos os seus defeitos, o Islam e o profeta Muhammad podem nos ensinar ao menos uma coisa: "Deus é o maior dos conspiradores".

Mais sobre o tema - Olavo de Carvalho fala sobre a campanha das organizações globalistas contra a família:

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