terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A eterna língua dupla dos vermes

Lenin sugeria: "acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é". O discurso atual da grande mídia sobre as redes sociais prova que a vasta maioria dos "jornalistas" continua seguindo fielmente a máxima de Ilich. A observação desse fenômeno mostra o quanto a intelligentsia teme a liberdade humana.

Durante a (assim chamada) "Primavera Árabe", os queridinhos periodistas da "bíutiful pípou" celebraram a glória das redes sociais. Sim - no evento que levou ao poder os grupos mais perversos de extremistas islâmicos, e que estabeleceu os alicerces do Estado Islâmico (só recentemente esmagado por Trump), as redes sociais foram celebradas como porta-vozes de "defensores da democracia e dos direitos humanos". Ainda hoje podemos encontrar esses ardentes "lutadores da democracia" pregando a morte aos infiéis, à América e a Israel nas principais redes.

Quando as redes sociais serviram de base de poder para o salafismo, foram retratadas como essenciais para a civilização. E hoje, o que são? São descritas como "fontes de notícias falsas", e como bastiões da "extrema-direita". A agenda da casta midiática não poderia ser mais óbvia, e contou com a colaboração dos gestores dessas mesmas redes sociais.

A política dos gestores das redes sociais, ao longo dos últimos anos, foi a seguinte: defesa incondicional da "liberdade de expressão" de salafistas e simpatizantes, e perseguição ostensiva a veículos de comunicação conservadores. Linda Sarsour - salafista que defendeu, em suas publicações, a mutilação genital feminina - tem seus perfis protegidos. Milo Yiannopoulos, articulista conservador, foi expulso da segunda maior rede social. É assim que funciona.

A orientação geral chega, hoje, no caso extremo dessa mesma rede social que baniu Milo, à verificação do "histórico político" de usuários. Em outras palavras: conservadores podem ser proibidos de abrir uma conta. Essa é a "liberdade de expressão" do establishment politicamente correto. Já os salafistas, continuam confortavelmente protegidos. Todo discurso conservador será proibido, e o que sobreviver será categorizado como "Fake News".

Todo o discurso da grande imprensa sobre "Fake News" é conversa mole. Os jornalistas modernos não acreditam em verdade ou mentira - eles simplesmente se entendem como "agentes de transformação social" favoráveis às doutrinas do politicamente correto, ou do marxismo mais fracassado e clássico, no caso da imprensa latino-americana. Não há "Real News" nos grandes veículos de comunicação. Há apenas propaganda, seja ela politicamente correta, marxista-leninista, salafista ou anti-ocidental. Esses indivíduos não podem ser considerados parte da Civilização Ocidental. Eles apenas vivem dos benefícios disponíveis nessa civilização. Eles não tem amor pela liberdade sem amor pela liberdade DELES, e dos colegas de partido. Eles estão dispostos a destruir essa mesma civilização, se isso for do interesse de seus grupos e de seu poder. Eles são, podemos concluir, apenas parasitas - vermes. Sua arma mais característica é a que Olavo de Carvalho muito bem descreve como "a língua dupla do demônio", que é a mesma do bom e velho bolchevismo. Falar a verdade (e retomar o espaço nos veículos de comunicação) é a estratégia para remover esses parasitas, e a melhor maneira de cortar essa língua de uma escória que não merece pisar neste planeta.

Mais sobre o tema - comentário de Paul Joseph Watson sobre Linda Sarsour:

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