quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A monstruosidade totalitária do "Artigo 13" europeu

O escritor russo Vladimir Bukovsky uma vez chamou a União Européia de "a nova União Soviética". Ele estava coberto de razão. O bloco é uma deformidade totalitária, cripto-socialista, que conduz sua administração rigorosamente da mesma forma que os antigos Estados partícipes do Pacto de Varsóvia - é um governo centralizador, tecnocrático, que determina regulamentações completamente alheias ou mesmo hostis à vontade do próprio povo, como mostrado dia após dia na atual "onda conservadora" que agita a esfera política da Hungria até o Reino Unido. A União Européia é uma gerência de tecnocratas esnobes e satisfeitos, que não entendem e não querem entender - não querem mesmo ouvir - o que deseja a população do continente. É um governo de traidores, de aspirantes a ditadores, de monstrinhos descendentes de nazistas, como um certo cidadão que atende por "Juncker". Cada pronunciamento, projeto de lei e ação política efetiva do bloco denuncia a tendência totalitária do projeto - os infames artigos 11 e 13 da diretriz de direitos autorais da UE é mais uma prova a hostilidade dos "comissários" da administração contra os anseios do povo europeu pelo direito mais do que legítimo à informação. Essa é uma tentativa descarada de assassinar os veículos de informação alternativos e mesmo a maior plataforma de vídeos da Internet, o Youtube.

O artigo 11 irá assassinar os veículos de media-watch e a grande parte dos veículos jornalísticos alternativos que surgiram no mundo com o advento dos blogs e das plataformas gratuitas para sites, como o Blogger e o Wordpress. Irá, basicamente, criar dificuldades absurdas e desproporcionais para qualquer um que escreve notícias com trechos de informações publicadas em outros veículos ou que faça até mesmo o uso de links para matérias originais (prática que é, aliás, adotada como norma por veículos jornalísticos ou mesmo publicações acadêmicas no Brasil). Não há nada mais normal do que citar fontes em veículos jornalísticos ou teses - isso faz parte do artigo ou matéria de qualidade. A União Europeia quer efetivamente aleijar esta parte absolutamente necessária da produção jornalística. Como qualquer escritor independente irá fazer referências em seus artigos a textos de outros indivíduos? É, de fato, a morte da liberdade que surgiu com os blogs, sob uma justificativa cretina e criminosa dos nossos "comissários do povo". Os canalhas totalitários tem a coragem de afirmar que essa medida visa a "regulamentação" do bom uso da liberdade de expressão - ou seja, visa o que o mundo inteiro convenciona chamar de censura, com as boas e velhas desculpas leninistas muito mal caricaturadas.

O artigo 13 irá, por sua vez, efetivamente destruir o Youtube, ao menos no formato em que ele existe, no território Europeu. Irá criar punições inauditas contra a plataforma em caso de publicações que violem as novas diretrizes da União Européias. É óbvio que isso levará o site ao seu fim no continente, e trará a conseqüente extinção de todos os veículos jornalísticos europeus independentes. É, seguramente, a maior barbaridade que já se fez contra a liberdade de expressão no Século XXI. É a mais cínica e brutal censura, travestida de "regulamentação" até mesmo de referências claras e declaradas a veículos de comunicação (que, na maioria das vezes, até desejariam essas referências). Os "comissários" europeus prostituíram as soberanias e liberdades de seus países de origem, e vestiram o manto fétido da GlavLit.

Os únicos favorecidos pelo processo de censura criado pelos "comissários" são os grandes grupos econômicos e suas ONGs de estimação, denunciados sistematicamente por alguns dos nomes mais importantes entre as mídias alternativas. Alex Jones já foi banido das redes sociais - todas as vozes críticas na Europa serão silenciadas em breve, com a imposição dos artigos 11 e 13. A famosa grande mídia européia, por sua vez, também ganha com o processo de censura contra os novos veículos - como a liberdade poderá sobreviver no bloco, só Deus sabe. O fato é que o povo europeu encontra-se sob a loucura criminosa e o punho de ferro das leis estabelecidas pelo "conselho" soviético articulado em Bruxelas. Mais uma vez, fica clara como cristal a necessidade de um novo processo de independências nacionais dentro da Europa, contra mais um império chefiado por alemães que, como Olavo de Carvalho bem disse, morrem de saudade de um bom chicote estalando nas costas. As novas diretrizes européias que serão impostas a todos os produtores de conteúdo - e de forma particularmente mais devastadora aos pequenos produtores e sites - são a prova inquestionável de que Vladimir Bukovsky tem razão. O continente mais rico do mundo está sendo regido por criminosos mal-intencionados, que ninguém elegeu, que ninguém desejaria eleger mesmo para a gerência de uma pizzaria, mas que arrotam importância em nome de um novo "centralismo democrático" vil e contrário a tudo o que deseja a vasta maioria da população.


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