Os escândalos de Hollywood e os casos identificados da casta midiática brasileira ilustram que mesmo a "elite iluminada" se permite, eventualmente, contaminar por seu próprio veneno. É possível cultivar o poder familiar e, em casos pontuais, se corromper até a medula - exemplo estranho e emblemático é o cantor de MPB que, aos 40, abusou de uma moça de 13, que hoje é sua esposa. A síntese de condições tão incompatíveis é o moralismo de uma pós-modernidade fundamentalista - é proibido proibir em absoluto - condensado praticamente em um "Vaticano dos globais", que conseguem, ao mesmo tempo, cultivar famílias sólidas e influentes, enquanto estão a pregar a demolição de todas as estruturas normais para o resto da sociedade. O moralismo dessa síntese é cristalizado nos "dogmas" ideológicos, linguísticos e estéticos - o feminismo e os "de gênero" mostram muito bem esse aspecto. Esta síntese maldita, a "língua dupla do demônio", também foi vista nas correntes antigas do marxismo, como na ideologia soviética, que conjugou em um mesmo período histórico o moralismo quase monástico do socialismo real (e mesmo da relação do próprio Stalin com seus associados e descendentes) com a depravação completa de Beria, Yezhov e companhia, conhecidos por abusos sexuais contra homens e mulheres. A casta que dita a ideologia submete os militantes imbecilizados, faz uso do estímulo contraditório, e consegue colocar a si mesma como "além de qualquer crítica", como "perfeita", no momento em que ela mesma afunda na imundície. Assim atuam nossos queridos midiáticos brasileiros.
A língua dupla da beautiful people impressiona: em um dia, há propaganda aberta da dissolução da normalidade. Mulheres são induzidas, pela casta televisiva, a chamar a si mesmas de "prostitutas" ou títulos piores. Uma semana após a propaganda da demolição, os próprios autores da divulgação ideológica se fecham em uma carapaça familar tradicional intocável, até mesmo se mudando para "a terra do imperialismo", como se não houvesse nada de imoral em submeter seus compatriotas a injeções de deformação civilizacional, ao mesmo tempo em que a pureza quase Quaker do lar dos olímpicos é mantida sem um arranhão sequer. A única pessoa que entendeu o que se passa é o filósofo da Virgínia: eles querem restaurar a situação romana. A síntese é a mutação completa da sociedade em uma massa de animais, de indivíduos movidos pelos instintos mais baixos e sem qualquer possibilidade de proteção pela família - portanto, sem chances de atuar em qualquer mudança política ou de manter ação histórica - sob a orientação "iluminada" de famílias de "patrícios" rigorosamente patriarcais, com um ou outro indivíduo capaz de crimes e atrocidades contra a raça humana que fariam Calígula corar. Os novos donos do mundo são capazes disso. Weinstein, grande financiador da esquerda, milionário hollywoodiano, foi pego em dezenas de estupros. O ápice da elite internacional, Bill, o queridinho da família mais amada pelo Partido Democrata, conforme Paul Joseph Watson, deve explicações sobre envolvimento com um magnata acusado de possuir uma ilha dedicada à prática do tráfico de pessoas e à pedofilia - chamada "Orgy Island" ("Ilha das Orgias").
A direita fica atordoada diante dos contrastes insolúveis nas condutas dos senhores do mundo moderno, mas não deveria. O movimento revolucionário produziu o "nacional-socialismo", produziu o "nacional-bolchevismo", produziu Hitler, Stalin e Beria, Trotsky e Kim Jong-Un, Lenin e Gramsci. Produziu, naturalmente, Genro e Maduro. A ideologia vive de suas subdivisões, se multiplica como a planária, e sempre usa o que houver de mais brutal e eficaz nos dois, três ou mil caminhos que decidir trilhar ao mesmo tempo. Um dos mais eficazes remédios contra sua propagação é a denúncia do mecanismo das mentiras, do crime, que são a essência de todos aqueles que distraem com a bilinguis maledictus e governam com a Kalashnikov.
Mais sobre o tema - reportagem do canal InfoWars sobre o escândalo dos estupros cometidos por um financiador da esquerda americana em Hollywood:
Sobre as elites globalistas e a pedofilia - reportagem de Paul Joseph Watson, com legendas em português disponibilizadas pelo canal Tradutores de Direita: