quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A dialética da casta televisiva

Os escândalos de Hollywood e os casos identificados da casta midiática brasileira ilustram que mesmo a "elite iluminada" se permite, eventualmente, contaminar por seu próprio veneno. É possível cultivar o poder familiar e, em casos pontuais, se corromper até a medula - exemplo estranho e emblemático é o cantor de MPB que, aos 40, abusou de uma moça de 13, que hoje é sua esposa. A síntese de condições tão incompatíveis é o moralismo de uma pós-modernidade fundamentalista - é proibido proibir em absoluto - condensado praticamente em um "Vaticano dos globais", que conseguem, ao mesmo tempo, cultivar famílias sólidas e influentes, enquanto estão a pregar a demolição de todas as estruturas normais para o resto da sociedade. O moralismo dessa síntese é cristalizado nos "dogmas" ideológicos, linguísticos e estéticos - o feminismo e os "de gênero" mostram muito bem esse aspecto. Esta síntese maldita, a "língua dupla do demônio", também foi vista nas correntes antigas do marxismo, como na ideologia soviética, que conjugou em um mesmo período histórico o moralismo quase monástico do socialismo real (e mesmo da relação do próprio Stalin com seus associados e descendentes) com a depravação completa de Beria, Yezhov e companhia, conhecidos por abusos sexuais contra homens e mulheres. A casta que dita a ideologia submete os militantes imbecilizados, faz uso do estímulo contraditório, e consegue colocar a si mesma como "além de qualquer crítica", como "perfeita", no momento em que ela mesma afunda na imundície. Assim atuam nossos queridos midiáticos brasileiros. 

A língua dupla da beautiful people impressiona: em um dia, há propaganda aberta da dissolução da normalidade. Mulheres são induzidas, pela casta televisiva, a chamar a si mesmas de "prostitutas" ou títulos piores. Uma semana após a propaganda da demolição, os próprios autores da divulgação ideológica se fecham em uma carapaça familar tradicional intocável, até mesmo se mudando para "a terra do imperialismo", como se não houvesse nada de imoral em submeter seus compatriotas a injeções de deformação civilizacional, ao mesmo tempo em que a pureza quase Quaker do lar dos olímpicos é mantida sem um arranhão sequer. A única pessoa que entendeu o que se passa é o filósofo da Virgínia: eles querem restaurar a situação romana. A síntese é a mutação completa da sociedade em uma massa de animais, de indivíduos movidos pelos instintos mais baixos e sem qualquer possibilidade de proteção pela família - portanto, sem chances de atuar em qualquer mudança política ou de manter ação histórica - sob a orientação "iluminada" de famílias de "patrícios" rigorosamente patriarcais, com um ou outro indivíduo capaz de crimes e atrocidades contra a raça humana que fariam Calígula corar. Os novos donos do mundo são capazes disso. Weinstein, grande financiador da esquerda, milionário hollywoodiano, foi pego em dezenas de estupros. O ápice da elite internacional, Bill, o queridinho da família mais amada pelo Partido Democrata, conforme Paul Joseph Watson, deve explicações sobre envolvimento com um magnata acusado de possuir uma ilha dedicada à prática do tráfico de pessoas e à pedofilia - chamada "Orgy Island" ("Ilha das Orgias").

A direita fica atordoada diante dos contrastes insolúveis nas condutas dos senhores do mundo moderno, mas não deveria. O movimento revolucionário produziu o "nacional-socialismo", produziu o "nacional-bolchevismo", produziu Hitler, Stalin e Beria, Trotsky e Kim Jong-Un, Lenin e Gramsci. Produziu, naturalmente, Genro e Maduro. A ideologia vive de suas subdivisões, se multiplica como a planária, e sempre usa o que houver de mais brutal e eficaz nos dois, três ou mil caminhos que decidir trilhar ao mesmo tempo. Um dos mais eficazes remédios contra sua propagação é a denúncia do mecanismo das mentiras, do crime, que são a essência de todos aqueles que distraem com a bilinguis maledictus e governam com a Kalashnikov.

Mais sobre o tema - reportagem do canal InfoWars sobre o escândalo dos estupros cometidos por um financiador da esquerda americana em Hollywood:


Sobre as elites globalistas e a pedofilia - reportagem de Paul Joseph Watson, com legendas em português disponibilizadas pelo canal Tradutores de Direita:

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Famílias, poder e a demolição do Ocidente

Para compreender a doutrina do sex-lib, ou melhor, os objetivos que justificam a existência dessa doutrina, é necessário compreender o que a doutrina destruirá. Ela não foi criada para destruir "todas as famílias" - foi propagada para destruir apenas algumas famílias. Olavo de Carvalho explica com maestria o problema, e sempre deixa claro que é necessário, em primeiro lugar, identificar os agentes históricos, que só podem necessariamente ser os grandes movimentos de massa, as grandes religiões tradicionais e as dinastias que controlam o poder econômico ou Estatal-militar em cada país. Por que essas dinastias querem destruir algumas famílias?

As famílias sempre foram pequenos núcleos de poder independente. Nas palavras do professor, sempre foram focos de resistência ao Estado. Por que Rothschild e Rockefeller querem destruir as famílias dos "Average Joes"? Porque cada pequeno lar pode dar origem a alguma pequena empresa, que pode se tornar uma grande empresa, e pode disputar espaço no mundo econômico com outras grandes empresas, incluindo as dos insiders. A propagação da estupidez entre a classe média nada mais é do que um dumping exclusivo para os que não estão no topo do poder, com o único propósito de desestruturar os "novos entrantes". Por que o Estado chinês faz o mesmo? Porque as famílias podem ser o início de movimentos políticos infinitamente maiores do que o restrito círculo de influência imediata e instantânea de um casal e seus filhos - a herança e a sucessão podem estabelecer vínculos poderosos o suficiente para a conquista de um partido, de uma província ou mesmo de um país, e há dezenas de exemplos deste fenômeno na História, desde Roma até Gêngis Khan e Tamerlão. Dinastias que duraram séculos - algumas com influência até hoje, como os descendentes do "Imperador do Mundo", na Ásia Central, que tiveram poder na idade média e continuam sendo símbolos do poder nas sociedades tengristas ou ex-tengristas convertidas ao islam.

Uma vez que entendido o propósito econômico ou político da medida, fica muito fácil entender porque toda a elite internacional se protege em círculos familiares estáveis e saudáveis. O poder não pode ser entregue, não se abre mão da influência. Apenas um rico extremamente idiota iria fomentar o sex-lib entre os seus descententes - o trabalho de uma vida se reforça, se expande e deve ser trabalhado na concepção do brilho e da glória do  esforço de uma linhagem, pelos séculos. Nenhum dos "Bilderbergers" ou mesmo dos nossos provincianos midiáticos "globais" quer jogar fora uma vida de trabalho com filhos estúpidos e dissolutos. Os globais, e disso há exemplos às dezenas, também protegem os seus. A elite opera assim, porque tem consciência da necessidade de manutenção da ação histórica, e isso só é possível através da ligação de sangue. Deixem que os "idiotas" da classe média de destruam no vício químico ou físico, nas doenças sexualmente transmissíveis e nos relacionamentos que são estéreis por natureza. Para os ricos, na concepção dos monstrinhos que governam o mundo, toda a glória, os herdeiros e a riqueza, por toda a eternidade.

Apesar da existência de objetivos claros nas agendas políticas pós-modernas, que nenhuma relação têm com os discursos disconexos e hostis entre si dos militantes atordoados, até mesmo a elite global eventualmente é atingida por seu próprio veneno. Algo do que espalham entre as massas estupidificadas vem da própria vilania praticada pelas castas abastadas. Weinstein e o que ocorre entre os "globais" são testemunhos claros das doenças mentais que atingem os olímpicos do planeta. Hollywood se tornou um paraíso de pedófilos, e a casta midiática brasileira não fica muito distante disso, como bem mostra o caso do cantor de MPB envolvido da defesa de exposições de pedofilia que, aos 40 anos, molestou uma menina de 13 (que hoje é sua esposa). Este modelo de podridão é uma amostra histórica de ocasiões onde o "feitiço se volta contra o feiticeiro". Todos conhecem muito bem a natureza das doenças das classes televisivas do país. Assim como Hollywood, a cultura de massa do Brasil é regida por estupradores de crianças e atrizes. O único alívio que a humanidade pode ter é a descoberta de alguns dos crimes e eventual punição dos responsáveis - cortar a cabeça da serpente é bem mais complicado, porque os atores históricos são linhagens, não espécimes. Um trabalho bem mais amplo é necessário para limpar o mundo de tipos como os que parasitam os veículos de comunicação de massa. Tirar essas famílias de seus postos é o dever das gerações atuais e futuras de conservadores.

Mais sobre o tema - Bernardo Küster, aluno do Curso Online de Filosofia de Olavo de Carvalho, discute a promoção do sex-lib e a estratégia de manutenção do poder das dinastias globalistas:

domingo, 1 de outubro de 2017

Sobre a farsa do "fim do comunismo"

Para uma ideologia que "morreu" com a queda do muro de Berlim, em 1989, o comunismo permanece bastante perigoso. Mata pessoas diariamente no Laogai chinês, nas ruas da Venezuela, tira as vidas de centenas de inocentes em toda a América Latina através das ações das FARC e associados, mesmo no Brasil, e chega a ameaçar o planeta inteiro com a possibilidade de um holocausto nuclear como nunca visto, através do cachorro louco Kim Jong-Un. Mais uma vez, o grande filósofo da Virgínia tem razão - como tinha, em 2006, ao denunciar com uma década de antecedência a empreitada que seria feita no Brasil pela esquerda chique para a legalização da pedofilia. Para saber o que irá acontecer na História, é preciso acompanhar os movimentos estratégicos dos atores políticos, e os que comandam a direção do Estado chinês, russo, norte-coreano, que comandam cada pelotão das FARC e cada partido marxista ensandecido da América do Sul são o mesmo grupo de discípulos de Lenin que assegurou a expansão do poder soviético no Leste Europeu, nos países em desenvolvimento e cada ação do complexo NKVD-KGB-FSB. Se o grupo é o mesmo, as cabeças são as mesmas, e se as cabeças são as mesmas, os objetivos não mudaram muito, como fica claro através da observação de cada gesto de loucura dos "queridos líderes".

Como já foi explicado uma centena de vezes pelo escritor mais preciso da modernidade, antes do fim do regime soviético, houve uma mudança estratégica considerável na direção dos esforços da inteligência bolchevista - Beria, como Montefiore explica em A Corte do Czar Vermelho, já discutia a ineficiência da economia planificada. Diante a incapacidade de controlar o sistema produtivo, a direção determinou que a meta da inteligência e da militância era o controle de tudo o que poderia haver além dela - cultura de massa, imprensa, universidades e mercado editorial. Foi a cristalização do programa estratégico desenhado por Gramsci, ainda na primeira metade do século, que foi incansavelmente estudado por toda a esquerda, e ainda é considerado um dos mais importantes autores marxistas do período, possivelmente perdendo o primeiro lugar apenas para Lenin. A conquista de todo o sistema educacional e cultural, assim como o domínio das estruturas de poder informais (entre as quais está o crime) é muito mais emergencial do que os pyat'letki. Ter toda a imprensa e a academia ocidentais, assim como as máfias e organizações de traficantes de entorpecentes, ao lado do movimento é algo muito mais urgente do que fundar "Estados proletários" destinados ao fracasso econômico e à fome assassina. As roupas mudaram, mas o manequim é o mesmo.

A Rússia e a China não são incógnitas - são o que sempre foram. São autocracias brutais, genocidas, dispostas ao extermínio de 80% da humanidade (nas palavras de Mao), desde que o poder absoluto da casta governamental esteja assegurado. Os homens no comando são os mesmos do tempo do Pacto de Varsóvia - Putin confessou que "só há ex-tchekistas no cemitério", Lukashenko nem sequer se deu ao trabalho de mudar muito o terno. O regime de Xi Jinping se mostra cada vez mais agressivo nos oceanos vizinhos, e não esconde a intenção de um conflito militar de grandes proporções contra os EUA  e aliados. Qualquer mudança de discurso, orientação econômica ou mesmo verniz civilizacional é adotado apenas para assegurar o poder da "troika" lendária da qual falava Viktor Suvorov, Exército-NKVD-Partido - hoje, fica claro que o lado mais forte, na Rússia, é a inteligência, e na China é o exército. A economia de mercado chinesa foi edificada com o único propósito de assegurar a indestrutibilidade do Exército de Libertação Popular, o maior em contingente e com um dos mais avançados aparatos tecnológicos do mundo, assim como o fim da URSS foi realizado apenas com o objetivo de assugurar o poder das redes informais já estabelecidas pelo complexo do NKVD e GRU com o crime organizado internacional e os movimentos aliados ao redor do planeta. As FARC são apenas o parceiro mais "óbvio". O poder absoluto de Putin não é surpresa - a democracia russa é apenas o verniz. A substância do regime é feita dos mesmos indivíduos que comandaram o GULag ao longo de 70 anos, e que espalharam o sofrimento, a cocaína e a morte por cinco continentes.

Assim como a economia de mercado pode eventualmente ser útil à "troika", em um determinado momento, o conflito aberto também pode ter uma finalidade prática - ou a mera ameaça pode trazer algumas vantagens. Os regimes comunistas - por consequência, suas castas governamentais, suas "nomenklaturas" - se acostumaram a receber gordas somas de recursos como forma de "ajuda humanitária" ou "tecnológica". O regime norte-coreano também o fez. Assim como fizeram com seus povos, por meio do furto, do assassinato, dos trabalhos forçados e do saque, tentam fazer com todas as nações civilizadas. Isso é a própria natureza da "economia de guerra", que é, em grande medida, a única economia que os burocratas foram capazes de "edificar" - nada de grandes sonhos socialistas, na prática, como gerações de militantes desiludidos ou fuzilados puderam constatar através de testemunho direto. É assim que funciona: ou o mundo se dobra aos objetivos da troika, ou todos iremos queimar no apocalipse atômico. Paz quando a paz for necessária, guerra quando o inimigo resistir - "se ele resistir, deve ser exterminado", nas palavras de Ilich.

Os últimos acontecimentos deixaram clara a unidade estratégica dos objetivos das castas dominantes da Rússia, China Venezuela, Coreia do Norte e mais a constelação de nações governadas por movimentos revolucionários (o Irã é um caso interessante, que mistura o discurso revolucionário marxista clássico com o Islam, na amálgama criada por Sayyid Qutb). A mudança cosmética no discurso russo não muda em nada a essência dos "timoneiros" - o Estado totalitário, o discurso "anti-imperialista" e a busca da redenção através do "holocausto revolucionário" ainda são o norte da família. O poder absoluto ainda é a única alternativa aceitável, a qualquer custo - e este é o mesmo raciocício cultivado por Lenin, quando planejou a NEP. Vladimir Ilich Ulyanov continua deitado sossegadamente, na praça vermelha, com sua alma tendo um breve momento de riso nas profundezas do inferno, ao saber que seus estudantes conseguiram aprender alguma coisa.

Mais sobre o tema - Olavo de Carvalho discute ideologia da inteligência russa e programa estratégico do Estado de Putin:

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