sábado, 9 de junho de 2018

Bolsonaro, a ditadura burocrática e a Revolução Brasileira

Até 2018, a grande mídia debochava da hipótese de uma vitória eleitoral de Bolsonaro para a presidência. Hoje, essa vitória é algo próximo de uma certeza - caso haja eleições abertas e auditáveis. A casta burocrática não pode permitir (e não permitirá) que isso aconteça, e é precisamente por isso que os vermes do alto escalão do Judiciário fizeram questão de acabar com a legislação que impunha o voto impresso - o único que poderia ser verificado, caso houvesse suspeita de fraude. O fim do voto impresso não é apenas "mais um golpe": é o estabelecimento de uma efetiva ditadura da burocracia contra o povo.

Este argumento não é novo, nem é do autor que aqui escreve. O conceito foi desenvolvido inicialmente por Olavo de Carvalho, durante as eleições presidenciais de 2014. Sem voto aberto, não há democracia possível. Sem possibilidade de auditoria do processo eleitoral, de verificação do pleito e de contagem efetiva, existe apenas um ritual cosmético para celebração do poder burocrático - eleições "para inglês ver". E a casta burocrática faz isso precisamente porque não pode permitir a ascensão de um indivíduo "de fora do esquema" - se o fizesse, seria um suicídio. 

De 2017 até hoje, fica cada vez mais evidente o esforço do estamento pela garantia completa do poder da elite política histórica do Brasil. Ações empreendidas pelo STF (e explicitadas por indivíduos como Gilmar Mendes) indicam que a burocracia já não tolera ataques aos seus. O grupo vai libertar todos os seus "companheiros" presos, sempre que for necessário. Antes, nas eleições de 2014, a mesmíssima casta deixou claro que "não será possível fazer uma auditoria do processo eleitoral" - as máquinas existem precisamente para que isso nunca aconteça: o poder burocrático deve ser completo e inquestionável. Um indivíduo de fora dos esquemas de corrupção não pode ter chance, para essa tão querida massa de vermes. Os amigos, por outro lado, terão direito a tudo, como sempre. Não é possível julgá-los, levá-los à cadeia, e muito menos é possível substituí-los por seres humanos normais. O Brasil vive a ditadura dos parasitas. É necessário criar um vermífugo.

O país deu mostras de uma rebelião discreta, que pode ter (se essa for a vontade de Deus) resultados impressionantes. Nas recentes manifestações de caminhoneiros, pessoas comuns pediram repetidas vezes a "intervenção militar". Houve apoio em massa aos grevistas, houve protestos com faixas pedindo o retorno do governo de autoridade (aliás, da única que, de fato, é respeitada pela população). O Brasil entendeu que os governantes atuais - e os demais ocupantes dos altos cargos do Estado - são sanguessugas, degenerados, escória, e existe clamor audível por mudanças importantes. Pela primeira vez, existe uma possibilidade tangível de mudança revolucionária no país, e não no sentido gnóstico do termo - existe ao menos uma fagulha de uma revolução no sentido norte-americano, de um povo contra um governo tirânico, em nome do modo de vida tradicional e da Civilização Ocidental.

A cada dia o apoio a Bolsonaro fica mais evidente. A população chama os militares às armas contra o parasitismo dos burocratas. O povo chega ao limite do apoio a uma greve que efetivamente paralisou o país por uma semana, desde que essa paralisação seja capaz de desmontar o estamento governante. Algo definitivamente mudou no país, e a História pode reservar grandes surpresas para a maior nação da América Latina, até o final de 2018. Resta saber se haverá força o bastante no povo para levar suas demandas às últimas consequência - o Brasil não tem nada a perder. Essas demandas devem ser defendidas ainda que as eleições sejam fraudadas, ainda que os vermes cheguem ao ponto de retirar seu principal adversário da disputa formal. A situação não pede formalidades - pede ação revolucionária, rápida e eficaz, se o momento da crise final chegar. Um novo governo militar - ou similar - seria muito mais do que 1964. Seria um remédio, tão necessário, para uma pátria destruída por indivíduos que não são governantes - são, para todos os efeitos, uma doença.

Mais sobre o tema - Olavo de Carvalho sobre a fraude eleitoral no Brasil:

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