segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Caso Queiroz - distorção óbvia

A opinião exposta neste site pode estar errada, mas acreditamos que Flávio Bolsonaro é inocente. Não é possível argumentar favoravelmente a alguma qualidade moral superior do político - podemos simplesmente constatar que as atividades que ele exerce condizem com suas movimentações (da mesma forma que as movimentações de Queiroz são proporcionais aos seus empregos). E quais são essas atividades (ou empregos, no caso do assessor)?

Flávio Bolsonaro é, além de político de carreira, proprietário de uma franquia de uma das maiores marcas de chocolates no Brasil há um bom tempo, em um dos bairros mais nobres do Rio de Janeiro (o metro quadrado mais caro do país). Se você vende um produto caro e procurado para um público rico, você faz... dinheiro. Além disso, o salário parlamentar no Brasil é gigantesco, e pode perfeitamente financiar essa atividade - bem como, por exemplo, compras e imóveis, uma das formas mais simples e difundidas de enriquecer, em todas as economias do planeta. Nenhuma novidade, podemos ver.

Queiroz é assessor parlamentar há uma década. É militar reformado - o que garante uma renda extra integral - e também, de acordo com ele, vendedor de carros reformados (se é verdade, a justiça poderá verificar). As duas fontes de renda já poderiam garantir um bom patrimônio, ao longo dos anos, e a venda de carros com certeza é uma atividade rentável, se feita por alguém que entende do assunto: qualquer pessoa que já andou pela zona oeste do Rio de Janeiro entende como essa atividade movimenta a economia de bairros como Campo Grande ou Santa Cruz. Sim, há pessoas que fazem muito, mas muito dinheiro com isso (eu mesmo sou beneficiário direto de renda proveniente de venda de carros). Não há novidades aqui também - se as alegações dos suspeitos forem verdade, é mais que plausível entender que toda a renda discutida no caso é perfeitamente limpa.

No caso específico dos familiares de Queiroz, de acordo com Flávio, as filhas do assessor seriam as responsáveis pelas mídias sociais do parlamentar. Se isso for verdade, nada há de errado aqui: gestores de redes sociais (por exemplo, de empresas de e-commerce) ganham um bom dinheiro. Profissionais do mesmo setor que trabalham com celebridades ganham ainda mais. Eu conheci, pessoalmente, o criador de uma das páginas de Jair Bolsonaro - hoje o rapaz é assessor de imprensa do mesmo (creio eu), e realmente trabalha em horário flexível, como é da natureza do ofício, que eu também já realizei, para a extinta "Liga Democrática Liberal". Poderiam perguntar: e elas estão fazendo seu trabalho corretamente? Eu acredito que não haja dúvidas sobre a qualidade dos gestores de mídias sociais da família Bolsonaro, que é, no mínimo, um caso de sucesso para qualquer estudante de Marketing. Eles redefiniram o conceito de "custo/benefício" em campanhas políticas. Eles literalmente humilharam toda a classe midiática brasileira, quase sem gastar um tostão no Facebook Ads ou similares. Não há pecados aqui.

Qual é a distorção? A forma de tratamento. Flávio Bolsonaro é apresentado como receptor de grandes somas - o raciocínio é: se ele recebeu esse "dinheirão", que nem é tanto assim, então roubou. Que se dane se ele vende uma das melhores marcas de chocolates de luxo em um bairro caríssimo da cidade, financiando a iniciativa com dinheiro recebido legalmente de seu trabalho desde sabe-se lá quando. Ou "se Queiroz recebeu um dinheirão, então roubou", seguindo a mesma linha da condenação sumária anterior. Não existe mais causa e efeito entre as atividades dos mesmos, apenas entre os crimes que já são presumidos para os dois. A razão? É porquê, para toda a Mídia, os Bolsonaros já são todos "criminosos", não é necessário dizer ou provar nada. 

Posso estar enganado - mas continuo tendo uma opinião positiva do parlamentar. Pelos fatos exibidos até agora, ele é inocente. Talvez não seja, mas não é esse discurso ridículo, enviesado e com recortes grotescos de fatos reconhecidos há anos que vai convencer a mim - ou à maioria do público - sobre a necessidade de punir o primeiro filho de Bolsonaro. Precisamos de mais fatos e menos retórica, menos ocultações maliciosas da realidade.

Mais sobre o tema - entrevista de Flávio Bolsonaro sobre as acusações divulgadas contra ele na grande imprensa:


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

2018 - ano de grandes vitórias do Brasil

Em 2018 o Brasil impôs derrotas humilhantes ao Partido dos Trabalhadores. Foi o ano da prisão de Lula - uma grande vitória para qualquer cidadão que tenha um mínimo de apreço pelas leis. Foi mais um ano de atuação formidável da Operação Lava Jato, que efetivamente trouxe justiça contra a casta burocrática, acostumada com a impunidade completa na nova república. Foi, milagrosamente, o ano da eleição de Jair Bolsonaro, contra todas as previsões, contra toda a mídia e contra todo o establishment acadêmico. Foi o melhor ano desde o início da triste década de 1990, quando a população começou a perder novamente suas liberdades e voz para a hegemonia gramsciana - que já dá sinais claros da proximidade de seu fim.

Sem dúvida, 2018 foi um ano excelente - mas não houve ainda a derradeira vitória sobre o movimento revolucionário, que é muito forte para ser declarado morto. Olavo de Carvalho -  o único que entendeu a inevitabilidade da vitória de Bolsonaro - já avisou que o Brasil só irá se livrar verdadeiramente do Partido dos Trabalhadores (e de suas linhas auxiliares) com o renascimento de sua cultura. O Brasil precisa reconstruir suas letras - sua literatura, seus romancistas, seus poetas, seus artistas plásticos, em uma jornada que recupere os valores primordiais e busca da elevação espiritual e moral que tão bem caracterizam a grande Civilização do Ocidente. Ou seja, o Brasil precisa resgatar toda a riqueza civilizacional jogada "na lata de lixo da História" pelo modernismo, pelo socialismo e por todos os movimentos da estupidez quiliástica que hoje nos governam. Essa recuperação ainda está longe de acontecer - só nos restou o professor, o sobrevivente.

A vitória de Bolsonaro foi uma grande alegria, mas foi precoce. Sem a reconstrução da cultura brasileira e o sepultamento da podridão socialista e modernista é inevitável que as crias deformadas de Münzer retomem as rédeas do Estado e o controle tirânico sobre a sociedade. Devemos lembrar que os maiores veículos da grande mídia e o meio acadêmico ainda estão nas mãos dos bolcheviques. Só um novo movimento literário, com a força de centenas de "Mários Ferreiras" e "Olavos", pode assegurar a sobrevivência do Brasil contra um cenário internacional cada vez mais alinhado com as diretrizes de Soros. Esse movimento ainda não nasceu - temos apenas as sementes do novo Brasil. Ou os brasileiros começam a estudar de verdade, começam a resgatar suas inteligências, ou colapso será inevitável. Se o movimento conservador (ou melhor, se o movimento criado por Olavo para reeducar a nação) falhar, nem um milhão de "Operações Lava Jato" poderão consertar a devastação que os leninistas irão promover no país.

Que 2019 seja um ano de mais vitórias para o país, que o governo de Bolsonaro seja guiado por Deus. Que o Criador conduza a nação para a glória, a riqueza e o saber, e que o trabalho de Olavo de Carvalho gere frutos que iluminem a humanidade por séculos. Peçamos a Deus a força para nossa própria reconstrução, nossa própria reeducação. Que Ele tenha misericórdia dos brasileiros de verdade, e que traga toda a violência da justiça contra os burocratas e criminosos que destruíram o país por tanto tempo.

Mais sobre o tema  - Em entrevista à rádio Jovem Pan, Olavo de Carvalho comenta situação política e cultural do Brasil:

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A monstruosidade totalitária do "Artigo 13" europeu

O escritor russo Vladimir Bukovsky uma vez chamou a União Européia de "a nova União Soviética". Ele estava coberto de razão. O bloco é uma deformidade totalitária, cripto-socialista, que conduz sua administração rigorosamente da mesma forma que os antigos Estados partícipes do Pacto de Varsóvia - é um governo centralizador, tecnocrático, que determina regulamentações completamente alheias ou mesmo hostis à vontade do próprio povo, como mostrado dia após dia na atual "onda conservadora" que agita a esfera política da Hungria até o Reino Unido. A União Européia é uma gerência de tecnocratas esnobes e satisfeitos, que não entendem e não querem entender - não querem mesmo ouvir - o que deseja a população do continente. É um governo de traidores, de aspirantes a ditadores, de monstrinhos descendentes de nazistas, como um certo cidadão que atende por "Juncker". Cada pronunciamento, projeto de lei e ação política efetiva do bloco denuncia a tendência totalitária do projeto - os infames artigos 11 e 13 da diretriz de direitos autorais da UE é mais uma prova a hostilidade dos "comissários" da administração contra os anseios do povo europeu pelo direito mais do que legítimo à informação. Essa é uma tentativa descarada de assassinar os veículos de informação alternativos e mesmo a maior plataforma de vídeos da Internet, o Youtube.

O artigo 11 irá assassinar os veículos de media-watch e a grande parte dos veículos jornalísticos alternativos que surgiram no mundo com o advento dos blogs e das plataformas gratuitas para sites, como o Blogger e o Wordpress. Irá, basicamente, criar dificuldades absurdas e desproporcionais para qualquer um que escreve notícias com trechos de informações publicadas em outros veículos ou que faça até mesmo o uso de links para matérias originais (prática que é, aliás, adotada como norma por veículos jornalísticos ou mesmo publicações acadêmicas no Brasil). Não há nada mais normal do que citar fontes em veículos jornalísticos ou teses - isso faz parte do artigo ou matéria de qualidade. A União Europeia quer efetivamente aleijar esta parte absolutamente necessária da produção jornalística. Como qualquer escritor independente irá fazer referências em seus artigos a textos de outros indivíduos? É, de fato, a morte da liberdade que surgiu com os blogs, sob uma justificativa cretina e criminosa dos nossos "comissários do povo". Os canalhas totalitários tem a coragem de afirmar que essa medida visa a "regulamentação" do bom uso da liberdade de expressão - ou seja, visa o que o mundo inteiro convenciona chamar de censura, com as boas e velhas desculpas leninistas muito mal caricaturadas.

O artigo 13 irá, por sua vez, efetivamente destruir o Youtube, ao menos no formato em que ele existe, no território Europeu. Irá criar punições inauditas contra a plataforma em caso de publicações que violem as novas diretrizes da União Européias. É óbvio que isso levará o site ao seu fim no continente, e trará a conseqüente extinção de todos os veículos jornalísticos europeus independentes. É, seguramente, a maior barbaridade que já se fez contra a liberdade de expressão no Século XXI. É a mais cínica e brutal censura, travestida de "regulamentação" até mesmo de referências claras e declaradas a veículos de comunicação (que, na maioria das vezes, até desejariam essas referências). Os "comissários" europeus prostituíram as soberanias e liberdades de seus países de origem, e vestiram o manto fétido da GlavLit.

Os únicos favorecidos pelo processo de censura criado pelos "comissários" são os grandes grupos econômicos e suas ONGs de estimação, denunciados sistematicamente por alguns dos nomes mais importantes entre as mídias alternativas. Alex Jones já foi banido das redes sociais - todas as vozes críticas na Europa serão silenciadas em breve, com a imposição dos artigos 11 e 13. A famosa grande mídia européia, por sua vez, também ganha com o processo de censura contra os novos veículos - como a liberdade poderá sobreviver no bloco, só Deus sabe. O fato é que o povo europeu encontra-se sob a loucura criminosa e o punho de ferro das leis estabelecidas pelo "conselho" soviético articulado em Bruxelas. Mais uma vez, fica clara como cristal a necessidade de um novo processo de independências nacionais dentro da Europa, contra mais um império chefiado por alemães que, como Olavo de Carvalho bem disse, morrem de saudade de um bom chicote estalando nas costas. As novas diretrizes européias que serão impostas a todos os produtores de conteúdo - e de forma particularmente mais devastadora aos pequenos produtores e sites - são a prova inquestionável de que Vladimir Bukovsky tem razão. O continente mais rico do mundo está sendo regido por criminosos mal-intencionados, que ninguém elegeu, que ninguém desejaria eleger mesmo para a gerência de uma pizzaria, mas que arrotam importância em nome de um novo "centralismo democrático" vil e contrário a tudo o que deseja a vasta maioria da população.


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A eleição de Bolsonaro - a bastilha da Revolução Brasileira

Contra toda a grande imprensa, contra a elite acadêmica, contra a casta burocrática, contra a bíutiful pípou da MPB e das novelas globais, Bolsonaro venceu, com apoio popular avassalador, impressionante, inquestionável. Bolsonaro foi a humilhação completa da elite política brasileira, foi a derrota mais amarga que os senhores do Brasil poderiam ter. Foi a catástrofe do socialismo brasileiro, encarnado no Partido dos Trabalhadores, que agora corre um risco grande da extinção completa e da prisão de cada um de seus grandes líderes. Bolsonaro foi o fim de uma época, e o despertar do Brasil.

É evidente que a elite burocrática, como Olavo de Carvalho define, jamais permitirá uma tomada "suave" do poder. Será necessária luta incessante, especialmente nas universidades, que nada mais são do que células avançadas de operação da intelligentsia de cada um dos partidos e movimentos marxistas - não existe pesquisa, em sentido científico, apenas pesquisa em sentido de elaboração de estratagemas políticos leninistas mais sofisticados e canalhas. A casta universitária também precisa ser removida de sua posição, e não sabemos como Bolsonaro fará esta tarefa absolutamente necessária. A batalha pelo Executivo e pelo Legislativo acabou - resta vencer a guerra cultural, e extingüir de uma vez por todas a revolução cultural que destruiu boa parte dos cérebros do país.

É óbvio que não podemos falar na vitória de Bolsonaro sem falar das infinitas e terrivelmente covardes investidas sofridas por Olavo de Carvalho, que foi o último bastião de razão no país, ao lado de décadas. Graças a Olavo, temos um vestígio de literatura e estratégia política. Temos Filosofia - observação e análise da realidade. Temos, em Olavo, literatura, e formação de novos escritores. Graças a ele, há esperança, e sem o espaço aberto por ele, não haveria qualquer apoio a Bolsonaro. O fenômeno de massa foi precedido por incontáveis batalhas das idéias, e essas lutas devem ser seguidas por muitas mais, antes do renascimento definitivo do Brasil.

A Grande Revolução Brasileira continua - ainda não temos um novo Machado de Assis, um novo Pedro II, um novo Villa-Lobos, mas pode-se argumentar que já temos um novo, e, talvez, melhor, Mário Ferreira dos Santos. Apenas este basta para iniciar o processo de reconstrução do país. Bolsonaro é o início - que Deus nos guie, e que o Brasil possa ser uma nova, cristã e grandiosa América. Que Bolsonaro possa ter as bênçãos que teve Washington, e que Olavo seja tão bem-aventurado como os Founding Fathers, para nossa nova terra prometida. Deus abençoe o Brasil, Deus abençoe a Revolução Brasileira.

Mais sobre o tema - Olavo de Carvalho fala sobre a Revolução Brasileira:


terça-feira, 31 de julho de 2018

Mais uma vez, Facebook e a censura politicamente correta

As maiores redes sociais tornaram-se um ambiente hostil à liberdade de expressão há um bom tempo. O Facebook, em mais de uma ocasião, retirou do ar dezenas de páginas católicas, censurou grupos de rock (como "Madison Rising") conservadores, excluiu páginas de direita e apagou perfis, sem justificativas que não o claro viés ideológico. Essa é a realidade - e a situação se torna mais grave.

Neste mês, o Facebook removeu cerca de 190 páginas brasileiras conservadoras ou de direita, supostamente ligadas ao grupo MBL e à divulgação de "Fake News". Este movimento da principal rede social é a concretização do que todos os conservadores já sabiam - a esquerda percebeu que está perdendo a guerra cultural, e precisa criar mecanismos de justificação da censura contra toda e qualquer opinião dissidente. A narrativa sobre as "Fake News" é apenas mais um ensaio de "tribunais-espetáculo" - a única mentira repetida dia e noite é a doença mental do socialismo chique da Califórnia ou das esquerdas "Biutiful Pípou" dos bairros chiques do Rio de Janeiro. A imundície socialista não tolera críticas, que agora são definidas, antes até de serem pronunciadas, como "falsas". Ora, até mesmo perfis pessoais foram deletados, ou páginas oficiais de movimentos, como a página regional do MBL no Rio de Janeiro. Esse é o tamanho do cinismo dos censores.

Centenas de outros perfis sofrem censuras sistemáticas - entre eles, os de propriedade de Indiana Ariete, por exemplo, ou os perfis de apoiadores de Bolsonaro, ou mesmo perfis de sátiras contra a esquerda, como a infame "Editora Humanas". Não se trata de "Fake News" - o que passará a existir nas maiores redes sociais é, pura e simplesmente, a censura contra toda opinião conservadora, genuinamente liberal ou de críticas às vacas sagradas do socialismo ou do politicamente correto californiano. Este é o 1984 imposto por Hippies sexualidade duvidosa.

O único que entendeu rapidamente a situação dos conservadores brasileiros foi Olavo de Carvalho. O autor avisou o movimento a respeito do perigo de uma grande imprensa totalmente ocupada pelo marxismo e da inexistência de qualquer concorrência, grande ou pequena, conservadora. O filósofo também falou dos riscos de redes sociais totalmente alinhadas com as diretrizes de censura do politicamente correto (e esse é o caso para o Twitter e o Facebook). Olavo sugeriu a criação de redes sociais conservadoras (como o projeto The Real Talk), mas nenhum direitista importante deu atenção a esses apelos. Este foi um erro fatal - é muito fácil, hoje, silenciar todos os principais veículos de articulação dos movimentos de direita. Mais do que nunca, é necessário ouvir Olavo, porque, inquestionavelmente, ele tem razão.

Veja na íntegra - Bernardo Pires Küster comenta censura politicamente correta promovida pelo Facebook:

sábado, 30 de junho de 2018

O único erro de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro tem alguma chance de vencer as eleições, pelo massivo apoio popular que conquistou ao longo dos anos, através de uma carreira absolutamente limpa dos tão conhecidos crimes da administração pública nacional. O militar apoia medidas econômicas sensatas, defende a aproximação do Brasil com parceiros comerciais produtivos - entre eles, Israel e os Estados Unidos - e é um corajoso propagandista das liberdades individuais, assim como da devolução do direito à legítima defesa aos cidadãos comuns do país. Os outros candidatos querem seguranças para si - Bolsonaro quer que os brasileiros comuns tenham novamente o seu direito à segurança e à proteção de suas vidas e famílias. Os demais, e seus partidos, querem apenas a proteção da vida dos assassinos e traficantes. Qual é o erro de Bolsonaro?

O Brasil possui uma casta burocrática parasitária e infinitamente vaidosa - também possui um público acadêmico e midiático igualmente vaidoso, igualmente parasitário (lembremos: até agora, as universidades brasileiras não tiveram a capacidade de produzir um Nobel sequer) e mosntruosamente apegado às aparências, em especial, à afetação de bom-mocismo. Ser absolutamente franco significa que você dirá coisas desagradáveis quando necessário, e que você irá mandar adversários "à merda" ou sugerir que calem suas preciosas bocas quando igualmente necessário. É isso o que Bolsonaro faz. Mais uma vez - qual é o erro de Bolsonaro?

Todos os países normais sabem reconhecer grandes líderes políticos. Todos os países normais reconhecem que líderes, mesmo que sejam brutais, são capazes de conquistas memoráveis e de vitórias inquestionáveis. Falar a verdade, ainda que de maneira impiedosa, é uma virtude - essa é a atitude dos americanos para com a imagem de Patton e a atitude dos russos diante de Lenin, que ofendia seus inimigos em público ou nas páginas do Pravda (às vezes de forma justa, muitas vezes de forma injusta). Ser sincero de verdade ofende, e nenhuma dose de lubrificante politicamente correto ou beletrista irá mudar este fato. Os países normais reconhecem a verdade nos grandes líderes - ainda que suas palavras ofendam - mas o Brasil não é um país normal. É um país de veadinhos acadêmicos e de parasitas travestidos de jornalistas, e de uma classe empresarial que pensa que esse modo de vida é uma espécie "civilização gentil". É um país que vive a ditadura totalitária do "o que será que o vizinho irá pensar".

O erro de Bolsonaro, caro leitor, não é mandar seus inimigos (que são os inimigos do Brasil de verdade, que não é o Brasil da mídia, nem das grandes cidades e tampouco do fedor da bíutiful pípou carioca) à merda. Não é chamar seus inimigos de lixo, de escória e de degenerados - que é o que esses indivíduos e seus partidos realmente são. É ter nascido no Brasil, país que despreza a honestidade, a virilidade e todas as demais virtudes militares, aquelas que constroem nações - algo que o Brasil não é, ainda. O erro de Bolsonaro é ter nascido no Brasil, país que despreza o valor e ama a aparência de valor, que cultua o rótulo de sofisticação que envolve a boa e velha merda de mentalidade brasileira. Esse é, afinal, o território do qual falava Lima Barreto.

Mais sobre o tema - Olavo de Carvalho fala sobre Jair Bolsonaro:

sábado, 9 de junho de 2018

Bolsonaro, a ditadura burocrática e a Revolução Brasileira

Até 2018, a grande mídia debochava da hipótese de uma vitória eleitoral de Bolsonaro para a presidência. Hoje, essa vitória é algo próximo de uma certeza - caso haja eleições abertas e auditáveis. A casta burocrática não pode permitir (e não permitirá) que isso aconteça, e é precisamente por isso que os vermes do alto escalão do Judiciário fizeram questão de acabar com a legislação que impunha o voto impresso - o único que poderia ser verificado, caso houvesse suspeita de fraude. O fim do voto impresso não é apenas "mais um golpe": é o estabelecimento de uma efetiva ditadura da burocracia contra o povo.

Este argumento não é novo, nem é do autor que aqui escreve. O conceito foi desenvolvido inicialmente por Olavo de Carvalho, durante as eleições presidenciais de 2014. Sem voto aberto, não há democracia possível. Sem possibilidade de auditoria do processo eleitoral, de verificação do pleito e de contagem efetiva, existe apenas um ritual cosmético para celebração do poder burocrático - eleições "para inglês ver". E a casta burocrática faz isso precisamente porque não pode permitir a ascensão de um indivíduo "de fora do esquema" - se o fizesse, seria um suicídio. 

De 2017 até hoje, fica cada vez mais evidente o esforço do estamento pela garantia completa do poder da elite política histórica do Brasil. Ações empreendidas pelo STF (e explicitadas por indivíduos como Gilmar Mendes) indicam que a burocracia já não tolera ataques aos seus. O grupo vai libertar todos os seus "companheiros" presos, sempre que for necessário. Antes, nas eleições de 2014, a mesmíssima casta deixou claro que "não será possível fazer uma auditoria do processo eleitoral" - as máquinas existem precisamente para que isso nunca aconteça: o poder burocrático deve ser completo e inquestionável. Um indivíduo de fora dos esquemas de corrupção não pode ter chance, para essa tão querida massa de vermes. Os amigos, por outro lado, terão direito a tudo, como sempre. Não é possível julgá-los, levá-los à cadeia, e muito menos é possível substituí-los por seres humanos normais. O Brasil vive a ditadura dos parasitas. É necessário criar um vermífugo.

O país deu mostras de uma rebelião discreta, que pode ter (se essa for a vontade de Deus) resultados impressionantes. Nas recentes manifestações de caminhoneiros, pessoas comuns pediram repetidas vezes a "intervenção militar". Houve apoio em massa aos grevistas, houve protestos com faixas pedindo o retorno do governo de autoridade (aliás, da única que, de fato, é respeitada pela população). O Brasil entendeu que os governantes atuais - e os demais ocupantes dos altos cargos do Estado - são sanguessugas, degenerados, escória, e existe clamor audível por mudanças importantes. Pela primeira vez, existe uma possibilidade tangível de mudança revolucionária no país, e não no sentido gnóstico do termo - existe ao menos uma fagulha de uma revolução no sentido norte-americano, de um povo contra um governo tirânico, em nome do modo de vida tradicional e da Civilização Ocidental.

A cada dia o apoio a Bolsonaro fica mais evidente. A população chama os militares às armas contra o parasitismo dos burocratas. O povo chega ao limite do apoio a uma greve que efetivamente paralisou o país por uma semana, desde que essa paralisação seja capaz de desmontar o estamento governante. Algo definitivamente mudou no país, e a História pode reservar grandes surpresas para a maior nação da América Latina, até o final de 2018. Resta saber se haverá força o bastante no povo para levar suas demandas às últimas consequência - o Brasil não tem nada a perder. Essas demandas devem ser defendidas ainda que as eleições sejam fraudadas, ainda que os vermes cheguem ao ponto de retirar seu principal adversário da disputa formal. A situação não pede formalidades - pede ação revolucionária, rápida e eficaz, se o momento da crise final chegar. Um novo governo militar - ou similar - seria muito mais do que 1964. Seria um remédio, tão necessário, para uma pátria destruída por indivíduos que não são governantes - são, para todos os efeitos, uma doença.

Mais sobre o tema - Olavo de Carvalho sobre a fraude eleitoral no Brasil:

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