domingo, 23 de setembro de 2012

Nossa Sharia marxista

A Sharia é a famosa lei implantada em países de regime islamista que impõe a mutilação do clitóris, para as mulheres, a proibição da livre-expressão da fé, para cristãos e judeus, o apedrejamento em praça pública, para os adúlteros, e outras delícias democráticas similares. Essencialmente, é a cristalização do Islã político em forma de legislação. Nós temos a nossa Sharia, no Brasil. É o novo projeto de código penal.

A lei torna realidade todos os sonhos e fantasias mais desejados pelos comunistas tupiniquins, desde sempre. Libera o aborto até o nono mês da gravidez, libera incondicionalmente o uso de QUALQUER droga e pune crimes como destruir ninhos de pombos ou chutar um cachorro na rua de maneira mais severa que um homicídio. É praticamente a utopia socialista.

Se não bastasse a pérola do chute no cachorro, o código não considera crime o terrorismo quando praticado como "conduta individual ou coletiva de pessoas movidas por propósitos sociais ou reivindicatórios, desde que os objetivos e meios sejam compatíveis e adequados à sua finalidade". Por exemplo, se um comunista decidir que é justo assassinar a sua mãe, caro leitor, ou seu vizinho, em nome do proletariado oprimido, tudo bem. Afinal de contas, a morte de uma pessoa provavelmente se ajusta adequadamente às necessidades das "lutas" dos oprimidos, no bom e velho jargão petista.

O que a Sharia islamista e o nosso projeto de flagelo têm em comum é a motivação em um ideal abstrato, para alcançar uma sociedade idealizada. Ao menos nisso pode-se dizer que o objetivo dos muçulmanos é um pouco mais nobre: eles buscam engrandecer (ainda que de forma brutal) a humanidade através da sujeição a valores morais superiores. E, de fato, os muçulmanos têm grandes valores. Não podemos esquecer que a caridade é um dos pilares da fé de Maomé - como é da fé cristã. Enquanto o judeu nascido há 2.000 anos declarou que, para se unir a Deus na outra vida, era preciso se desfazer ou doar todos os bens materiais, o profeta árabe obrigou seus discípulos a realizar doações todos os dias, de maneira similar, alguns séculos depois.

Mas qual "futuro idealizado" o código guarda para o Brasil? Ora, para descobrir quais são os valores morais que norteiam esta peça miserável de lei é preciso sondar os esgotos do pensamento marxista que "ilumina", faz décadas, nossas decisões políticas e mesmo nossa vida cultural. E o próprio texto do código se revela cheio da Eco-canalhice e relativismo homicida típicos da esquerda herdeira dos pensadores da escola de Frankfurt. Como propunha Herbert Marcuse, a revolução aqui será feita pelas prostitutas e pelos traficantes de drogas - nada contra as prostitutas, mas os traficantes de drogas recebem penas bem menos severas, neste tormento em discussão.

A cultura Judaico-Cristã, que preza o valor da vida humana acima de tudo, é jogada no lixo, como os Frankfurtianos já pregavam ser necessário. Agora, enquanto o assassinato pode render menos de quatro anos de cana, os maus tratos contra animais levam no mínimo quatro. Bebês de nove meses podem ser "abortados" - eufemismo cretino e genocida para "assassinados" -, sem qualquer punição. Mais uma vez, é a realização do sonho marxista. Karl Marx bem nos havia avisado em seus poemas: "quero jogar a humanidade em um abismo escuro, do qual ela nunca sairá". De fato, cá estamos, no Brasil.

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