quarta-feira, 4 de maio de 2016

Ustra e a credulidade insquestionável

A esquerda é senhora absoluta da mentira, da falsificação e da "recriação" da História, à imagem e semelhança das imaginações dos próprios militantes socialistas. Ao longo dedécadas, o movimento marxista espalhou por todos os coninentes o mito de que Trotski teria sido um simpatizante do hitlerismo e um sabotador capitalista - apesar de o bolchevista ter sido o principal líder militar da Revolução de Outubro. O socialismo não conhece piedade para com os seus, quando entende que os soldados se tornam obstáculos para os "propósitos maiores" do movimento. Marx caluniou e fez uso das expressões mais sórdidas contra seus adversários - chegou mesmo a praticamente destruir a Primeira Internacional, quando percebeu que seu "socialismo científico" perdeu espaço para o anarquismo, muito mais forte que o grupo instruído pelo Manifesto, no Século XIX. Lenin fuzilou e espalhou os boatos mais absurdos contra os socialistas discordantes do sistema de partido único - os antigos revolucionários agora se tornaram "inimigos de classe". Stalin foi muito além disso: exterminou a elite militar soviética, e passou a ver "traidores" entre os melhores homens do Exército Vermelho. O movimento marxista internacional comprou cada uma das mentiras, que continuam a ser repetidas pelos "partidos irmãos", em cada país onde eles ainda existem. O bom militante comunista está disposto a dizer que Trotski era um "fascista infiltrado", o bom trotskista dirá o mesmo de cada militante de facção concorrente. A mentira é parte do código genético: mentir é testemunhar a favor da edificação socialista. A esquerda brasileira, até hoje, repete estórias dignas de romances de fantasia baratos a respeito de torturas com "ratos", "baratas" e outros relatos copiados diretamente de mitos criados nos anos da Primeira Guerra Mundial. Conhecendo tudo o que o movimento socialista já fez contra seus adversários, sabendo que os socialistas estão dispostos a mentir e mentiram compulsivamente contra todos os que se opuseram a seu projeto de poder totalitário, resta perguntar: por que alguém deveria acreditar nos marxistas quando estes acusam um oficial, que lutou contra a guerrilha patrocinada por Cuba, de ter cometido tortura? Que credibilidade merece um movimento responsável pelo extermínio e tortura de dezenas de milhões de seres humanos em nome do poder absoluto de uma "elite iluminada"? De difamadores compulsivos, apenas é possível esperar mais difamações.

Trotski, acusado de "fascista" por Stalin
Imagem: Wikipedia / Published by Century Co, NY, 1921
The Russian Bolshevik Revolution
(free pdf from Archive.org)
O debate a respeito de Ustra diz muito a respeito de como a mídia brasileira trata toda e qualquer alegação, ou esforço de propaganda, da esquerda. O mundo já viu as verdadeiras condições de miséria e sofrimento dentro dos hospitais cubanos - ainda assim, os veículos de comunicação repetem insistentemente o conto a respeito da fabulosa melhoria da medicina cubana, após a revolução. Que a medicina cubana já era excelente antes da ditadura de Castro, nenhum jornal brasileiro menciona. O país, conforme o escritor e dissidente cubano Humberto Fontova, possuía, antes do socialismo, um IDH comparável ao da Bélgica de então. A economia era próspera, e o salário mínimo era invejável para os padrões de todos os países da América Latina. Cuba possuía índices de alfabetização formidáveis - outra mentira é que Castro teria "educado" e "alfabetizado" os cubanos. A leitura dos materiais didáticos da nação mostra que, ao contrário do propósito instrutivo das escolas de antes do regime, as instituições de hoje, sob o Estado totalitário, tem o único e intocável objetivo de doutrinação política. História ou Matemática não têm valor - a idolatria da "casta revolucionária", do partido, está acima de tudo. Os escritores e poetas do país são perseguidos e humilhados, alguns são vítimas de desavergonhada perseguição racista pelo sistema que se declara socialista - de fato, o socialismo sempre considerou como método de conquista do controle total o genocídio e o preconceito. Carles Llorens e Claudia Pujol mostram como se comporta a cria do movimento marxista diante das minorias - para o negros, poetas, escritores, críticos, homossexuais ou para qualquer um que o governo entenda como inimigo, o "paraíso dos trabalhadores" oferece coronhadas, celas, torturas e uma bala na nuca, à moda NKVD. O mito da educação cubana é repetido ad nauseam, assim como o conto sobre a saúde pública edificada por Castro ou qualquer outro dos méritos humanitários propagandeados pelos simpatizantes. A militância de esquerda não mente apenas sobre regimes, líderes e opositores: mente sobre si mesma, mente sobre as bases de sua ideologia. O ambiente acadêmico ainda se recusa a abordar a brutal lista de falsificações no mais importante texto de Karl Marx - "O Capital". A obra inteira é baseada na fraude sobre os dados econômicos que fundamentam algumas das mais essenciais premissas do Weltanschauung socialista-científico, incluindo a "pauperização do proletariado". Marx sabia que os operários ingleses não estavam ficando mais pobres sob o capitalismo: eles estavam ficando mais ricos - o autor leu isto, entendeu o que significava para o poder de seu movimento e a segurança de sua argumentação, e falsificou tudo o que poderia comprometer suas promessas do futuro sob a "orientação invencível" do partido comunista. Toda a esquerda insiste em se referir a ele como "filósofo" e "grande economista": a mídia, por subserviência digna da mediocridade da classe jornalística, repete a bobagem, em toda e qualquer publicação que faça referência ao falsificador. Não há Filosofia se não há amor pela Verdade, não há crédito ou dignidade que possam ser dados à escória. O movimento não falsificou um ou outro fato: falsificou tudo, mentiu sobre seus fundamentos, sobre sua História, sobre seus ídolos, sobre seus regimes, sobre seus líderes e sobre seus inimigos. O que o regime soviético fez com a memória de um de seus fundadores - até mesmo com suas fotos, lembrança das proporções da vilania marxista - e o que o regime chinês fez com "Madame Mao", após o fim da Revolução Cultural - são o melhor registro da natureza das pessoas que agora têm a mendacidade para acusar pessoas inocentes como se fossem "torturadores", "assassinos" ou como se tivessem realizado "ataques a bomba". Ustra cometeu torturas? É impossível saber, mas só um idiota completo acreditaria nas "testemunhas" - "as prostitutas das provas", conforme a expressão do Direito - integrantes da guerrilha. Sabendo o que é o movimento comunista, é impossível dar crédito às alegações da esquerda: que façam como Richard Wurmbrand, e realizem exames, exibidos em público, para provar cada uma das afirmações. Bolsonaro agora é acusado de "terrorista", por ter supostamente realizado um ataque com bomba durante a década de 90. Que os acusadores apresentem suas provas, seus exames, que ofereçam algo além do relato dos maiores mentirosos compulsivos que a humanidade já conheceu.

O movimento conservador brasileiro, por sorte, já não é tão crédulo quanto foi em outros tempos. Muitos entre os escritores da direita já endossaram toda e qualquer acusação que a esquerda fazia contra os militares - finalmente, os neurônios despertaram do torpor, e as pessoas começam a se perguntar: "se eles mentiram em todas as outras ocasiões, por que estariam dizendo a verdade agora?". Questionar os apoiadores do sistema mais genocida desde o surgimento do homem no planeta deve ser algo natural - o país sabe com quem está lidando. Se eles se matam entre si, porque não espalhariam estórias absurdas sobre seus maiores inimigos e mais eficazes opositores? A esquerda não sobrevive à livre-expressão de opiniões contrárias: foi a gradual concessão de liberdade de expressão que sepultou os Estados marxistas da Europa Oriental. A esquerda precisa da fé absoluta para existir: é natural questionar promessas extravagantes e acusações evidentemente mal-intencionadas. A demolição da confiança no movimento esquerdista brasileiro é apenas mais um sintoma de sua decadência - se a Existência tiver misericórdia do país, é um sinal da agonia derradeira do bolchevismo em seu território. Para a derrota dos partidos socialistas no Brasil, é essencial perder o medo de fazer perguntas sobre o discurso da esquerda. É vital destruir a narrativa fantástica que cada um dos militantes faz sobre sua facção e sobre a constelações de organizações associadas, assim como a respeito dos supostos "mártires" da causa. Lamarca não pode receber o título de "revolucionário"; deve ser chamado de terrorista, assassino, torturador - aliás, é exatamente isso que ele foi. Um desertor do Exército Brasileiro que ingressa no movimento marxista e executa ex-companheiros a coronhadas na cabeça, para poupar balas, não merece memoriais e honra: nos seus últimos dias, o militar traidor merecia o mesmo destino de Eichmann, e agora, merece o mesmo desprezo que a sociedade reserva para os assassinos e vigaristas comuns. Essa postura é a única compatível com a realidade da esquerda, e é natural. Qualquer um desconfiará de um mentiroso compulsivo -  assim o observador se comporta em sua vida particular ou no trabalho. O pesquisador dificilmente confiará em um colega que mente ou forja dados para seus trabalhos. A vida política exige o mesmo rigor, para que seja validada a afirmação de qualquer personalidade. Questionar os marxistas é a resposta natural à maldade, às doenças espirituais e às mentiras  que leninistas e "companheiros de viagem" espalharam por todas as nações.

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